[Análise]Shellshock 2: Blood Trails
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[Análise]Shellshock 2: Blood Trails
Os jogos de tiro em primeira pessoa devem realmente gerar muito dinheiro, não importa a qualidade. Não há outra grande explicação se não esta para justificar a produção de "Shellshock 2: Blood Trails", visto que o original "Shellshock: 'Nam 67", lançado para Xbox, PC e Playstation 2 em 2004, foi massacrado pela crítica e hoje é ignorado por boa parte dos jogadores.
O que importa mesmo neste caso é que o jogo de cinco anos atrás movimentou quase um milhão de cópias, o que deve ter feito os olhos dos executivos brilharem de emoção. Com esta informação fica mais fácil entender o investimento nesta tardia sequência, que assim com o original, é pobre tanto em idéias quanto e em produção.
Horrores da guerra
O roteiro de "Shellshock 2: Blood Trails" situa o jogador durante a guerra no Vietnã, em 1969, quando o soldado Nate Walker decide encontrar seu irmão, também combatente. Ao que parece o sujeito fez parte de uma experiência secreta, de codinome WhiteKnight, que contaminou os habitantes da região e as tropas vietcongs, transformando-os em zumbis e monstros babões.
Tudo começa de forma bem interessante, com momentos de paranóia e desespero em que você não sabe muito bem o que está acontecendo e precisa reagir rapidamente - como um sujeito que entra correndo na sala para te atacar quando você está desarmado ou soldados enlouquecidos escondidos na total penumbra. Dá para tomar uns bons sustos, até que aos poucos as coisas vão ficando mais comuns e caindo nos clichês do gênero.
É uma narrativa que vai se perdendo rapidamente, deixando o bom senso de lado e também o suspense. Restam então grandes momentos de tiroteio - que não adicionam nada de novo ao gênero apesar de contar com controles adequados - que acabam sabotados pelos visuais excessivamente escuros, design de mapas confuso e uma inteligência artificial precária.
O uso da lanterna é essencial em muitos trechos, já que você precisa descobrir a posição dos fulanos que estão atirando contra você no total escuro, mas com o tempo o processo se mostra repetitivo e aborrecido, incapaz de gerar novos sustos ou ansiedade. Agravam os problemas os vários os becos sem saída do mapa e a disposição estranha dos oponentes catatônicos, que em nada colaboram para um senso de satisfação do jogador.
A apresentação é bastante comum, tanto nos gráficos quanto no áudio, e em nenhum momento há algum efeito, modelo ou paisagem que crie algum destaque. O game também perde pontos por não contar com modos multiplayer, o que aumenta o desanimo do jogador ao constatar que não há mais nada ali além da frustrante campanha principal.
Fonte: UOL Jogos
O que importa mesmo neste caso é que o jogo de cinco anos atrás movimentou quase um milhão de cópias, o que deve ter feito os olhos dos executivos brilharem de emoção. Com esta informação fica mais fácil entender o investimento nesta tardia sequência, que assim com o original, é pobre tanto em idéias quanto e em produção.
Horrores da guerra
O roteiro de "Shellshock 2: Blood Trails" situa o jogador durante a guerra no Vietnã, em 1969, quando o soldado Nate Walker decide encontrar seu irmão, também combatente. Ao que parece o sujeito fez parte de uma experiência secreta, de codinome WhiteKnight, que contaminou os habitantes da região e as tropas vietcongs, transformando-os em zumbis e monstros babões.
Tudo começa de forma bem interessante, com momentos de paranóia e desespero em que você não sabe muito bem o que está acontecendo e precisa reagir rapidamente - como um sujeito que entra correndo na sala para te atacar quando você está desarmado ou soldados enlouquecidos escondidos na total penumbra. Dá para tomar uns bons sustos, até que aos poucos as coisas vão ficando mais comuns e caindo nos clichês do gênero.
É uma narrativa que vai se perdendo rapidamente, deixando o bom senso de lado e também o suspense. Restam então grandes momentos de tiroteio - que não adicionam nada de novo ao gênero apesar de contar com controles adequados - que acabam sabotados pelos visuais excessivamente escuros, design de mapas confuso e uma inteligência artificial precária.
O uso da lanterna é essencial em muitos trechos, já que você precisa descobrir a posição dos fulanos que estão atirando contra você no total escuro, mas com o tempo o processo se mostra repetitivo e aborrecido, incapaz de gerar novos sustos ou ansiedade. Agravam os problemas os vários os becos sem saída do mapa e a disposição estranha dos oponentes catatônicos, que em nada colaboram para um senso de satisfação do jogador.
A apresentação é bastante comum, tanto nos gráficos quanto no áudio, e em nenhum momento há algum efeito, modelo ou paisagem que crie algum destaque. O game também perde pontos por não contar com modos multiplayer, o que aumenta o desanimo do jogador ao constatar que não há mais nada ali além da frustrante campanha principal.
- Spoiler:
- "Shellshock 2: Blood Trails" é uma continuação tardia de um jogo de tiro que não deixou saudades. E segue o mesmo caminho ao apresentar uma história confusa, apoiada sobre uma mecânica genérica e design frustrante, repleta de situações repetitivas. Como agravante, a falta de modos multiplayer coloca o game bem abaixo de competidores bem mais robustos no gênero.
Fonte: UOL Jogos
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