Coraline - Não abra essa porta, peloamordedeus!
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19022009
Coraline - Não abra essa porta, peloamordedeus!
Coraline é um livro que muitos críticos recomendam. Uma adaptação para cinemas estreou há pouco nos cinemas e, embora não seja exatamente um sucesso de bilheteria, também não fez feio. Então, mediante tanta popularidade, nada mais justo que uma distribuidora se interesse em licenciar a franquia e transformá-la em um videogame, correto? Pois cá estamos novamente diante de uma daquelas velhas tendências da indústria e, como vocês já devem ter imaginado, o resultado não poderia ter sido pior.
Sem entrar no âmago da questão, a história do jogo é meramente inspirada nos eventos do filme. A protagonista, Coraline, uma menina de 10, 11 anos se muda para uma casa exótica com seus pais, que ela muito ama, mas que não têm tempo para a pobre menina. Sempre entediada e sem muita atenção, Coraline um dia descobre uma passagem que a leva para uma dimensão paralela, idêntica à original, onde há até cópias de seus pais. A única diferença é que lá todos usam botões sobre os olhos, como se fossem bonecos, e algumas coisas não são tão parecidas quanto ela imagina.
O jogo usa essa história e até mostra algumas passagens do filme, mas não entra muito em detalhes – apenas usa como desculpa para seus próprios eventos. Basicamente, é um adventure extremamente simples, onde o jogador passa todo o jogo resolvendo pequenas missões e puzzles. As tarefas variam de encontrar objetos na casa em um determinado tempo, a vencer em jogos de cartas e perseguir ratos. Esses são apenas alguns simples exemplos, pois durante o tempo de jogo ocorrerão mais e mais mini-games, alguns diferentes ou copiando anteriores. Toda vez que um é concluído com êxito, o jogador recebe alguns "botões", uma espécie de pagamento – além da mensagem "Fantas-tonishing". Caso contrário, ele simplesmente pode reiniciar automaticamente e continuar tentando, infinitamente. No final de cada capítulo, o jogador verifica quantos botões ganhou e o tempo gasto, embora não haja uma nota tampouco serventia. Aliás, há alguns momentos em que, sendo possível entrar na história, sentimos que os pais de Coraline e outros personagens passam boa parte do jogo abusando da pobre menina, pedindo que ela faça mil e uma coisas.
O esquema do jogo envolve andarmos com Coraline pela casa e vizinhança em busca de coisas para fazer e objetos para interagir. Falar com pessoas pode ou não acionar missões, enquanto objetos marcados com exclamações podem ser interagidos – mesmo quando não houver um indicador na hora, passar perto deles pode fazer aparecer um ícone. Acender uma luz lhe dará um botão e apagá-la, mais um. Coloque os livros em ordem alfabética e pronto: temos 40 botões de brinde. Curiosamente este minijogo pode ser repetido várias e várias vezes, e a quantidade de botões só aumenta – embora não tenhamos utilidade alguma para isso.
Os movimentos de Coraline são básicos: ela anda, chuta e pula, embora só faça esta ação se você estiver próximo a uma caixa ou pilha de jornais – do contrário verá a garota apenas saltando um centímetro do chão. As funções do Wiimote não são aproveitadas, nem mesmo em alguns minijogos de mira ou de escolha de objetos na tela – o game usa a alavanca analógica no lugar. Dá para notar que o esquema de comando do jogo é extremamente datado, e, tecnicamente falando, quase inconcebível hoje em dia. O que também soa ultrapassado é o visual do jogo que, assim como nosso recente amigo Rygar de Wii, parece um produto com muitos anos de idade, algo que já pareceria simplório na primeira leva de jogos para PlayStation 2 ou GameCube. A única coisa que se salva é o design dos personagens – agradeça ao filme – porque até mesmo as animações são pouco inspiradas e o andamento do jogo é lento que dá nos nervos.
Embora o livro e o filme sejam para o público infanto-juvenil, claramente o nível de dificuldade da maioria das tarefas do jogo comprova que seu alvo começa com as crianças de 10 anos , e não o público casual geral. Dificilmente um jogador de mais idade vai se interessar por ficar fazendo missões ridiculamente fáceis e, na maioria das vezes, sem sentido algum, e sem recompensa alguma. No entanto, há um enorme desequilíbrio dentro do jogo, com alguns "quicktime events" que pouquíssimas crianças vão resolver – se você é pai ou mãe e seu filho ou filha está jogando este título, tenha certeza de que eles vão chamar vocês algumas vezes.
Mesmo com a aparência carismática dos personagens, na verdade é muito difícil achar alguma graça no jogo inteiro, ainda mais se levarmos em conta sua música sonífera. O grande problema deste produto é que as companhias envolvidas se preocuparam apenas em oferecer "interatividade", mas se esqueceram que o principal propósito de um jogo não apenas é isso, e sim entretenimento. Quando a um jogo é negligenciada a inclusão do fator diversão, este perde completamente seu propósito de ser. A curta durabilidade do título – cerca de três horas – é prova cabal de que ninguém se preocupou em oferecer uma experiência rica para seu público, que de fato fizesse crianças ou fãs em geral voltarem e encontrarem prazer em realizar tarefas elaboradas e recompensadoras. Pelo contrário: a curta duração do jogo é, na verdade, uma benção por essa tediosa experiência não ter sacrificado tanto tempo de seus fiéis redatores.
A favor
Design de personagens copiou bem o do filme;
Dublagens são simpáticas e bem produzidas.
Contra
Mini-games chatos e repetitivos;
Não sabemos se a curta durabilidade do jogo é uma maldição ou uma benção;
A música do game é perfeita para colocar qualquer um para dormir, ou fazer alguns cometerem harakiri;
Quando um jogo apela para interatividade e esquece a parte do entretenimento, tende a cair em desgraça... como este.
Fonte: FB
Sem entrar no âmago da questão, a história do jogo é meramente inspirada nos eventos do filme. A protagonista, Coraline, uma menina de 10, 11 anos se muda para uma casa exótica com seus pais, que ela muito ama, mas que não têm tempo para a pobre menina. Sempre entediada e sem muita atenção, Coraline um dia descobre uma passagem que a leva para uma dimensão paralela, idêntica à original, onde há até cópias de seus pais. A única diferença é que lá todos usam botões sobre os olhos, como se fossem bonecos, e algumas coisas não são tão parecidas quanto ela imagina.
O jogo usa essa história e até mostra algumas passagens do filme, mas não entra muito em detalhes – apenas usa como desculpa para seus próprios eventos. Basicamente, é um adventure extremamente simples, onde o jogador passa todo o jogo resolvendo pequenas missões e puzzles. As tarefas variam de encontrar objetos na casa em um determinado tempo, a vencer em jogos de cartas e perseguir ratos. Esses são apenas alguns simples exemplos, pois durante o tempo de jogo ocorrerão mais e mais mini-games, alguns diferentes ou copiando anteriores. Toda vez que um é concluído com êxito, o jogador recebe alguns "botões", uma espécie de pagamento – além da mensagem "Fantas-tonishing". Caso contrário, ele simplesmente pode reiniciar automaticamente e continuar tentando, infinitamente. No final de cada capítulo, o jogador verifica quantos botões ganhou e o tempo gasto, embora não haja uma nota tampouco serventia. Aliás, há alguns momentos em que, sendo possível entrar na história, sentimos que os pais de Coraline e outros personagens passam boa parte do jogo abusando da pobre menina, pedindo que ela faça mil e uma coisas.
O esquema do jogo envolve andarmos com Coraline pela casa e vizinhança em busca de coisas para fazer e objetos para interagir. Falar com pessoas pode ou não acionar missões, enquanto objetos marcados com exclamações podem ser interagidos – mesmo quando não houver um indicador na hora, passar perto deles pode fazer aparecer um ícone. Acender uma luz lhe dará um botão e apagá-la, mais um. Coloque os livros em ordem alfabética e pronto: temos 40 botões de brinde. Curiosamente este minijogo pode ser repetido várias e várias vezes, e a quantidade de botões só aumenta – embora não tenhamos utilidade alguma para isso.
Os movimentos de Coraline são básicos: ela anda, chuta e pula, embora só faça esta ação se você estiver próximo a uma caixa ou pilha de jornais – do contrário verá a garota apenas saltando um centímetro do chão. As funções do Wiimote não são aproveitadas, nem mesmo em alguns minijogos de mira ou de escolha de objetos na tela – o game usa a alavanca analógica no lugar. Dá para notar que o esquema de comando do jogo é extremamente datado, e, tecnicamente falando, quase inconcebível hoje em dia. O que também soa ultrapassado é o visual do jogo que, assim como nosso recente amigo Rygar de Wii, parece um produto com muitos anos de idade, algo que já pareceria simplório na primeira leva de jogos para PlayStation 2 ou GameCube. A única coisa que se salva é o design dos personagens – agradeça ao filme – porque até mesmo as animações são pouco inspiradas e o andamento do jogo é lento que dá nos nervos.
Embora o livro e o filme sejam para o público infanto-juvenil, claramente o nível de dificuldade da maioria das tarefas do jogo comprova que seu alvo começa com as crianças de 10 anos , e não o público casual geral. Dificilmente um jogador de mais idade vai se interessar por ficar fazendo missões ridiculamente fáceis e, na maioria das vezes, sem sentido algum, e sem recompensa alguma. No entanto, há um enorme desequilíbrio dentro do jogo, com alguns "quicktime events" que pouquíssimas crianças vão resolver – se você é pai ou mãe e seu filho ou filha está jogando este título, tenha certeza de que eles vão chamar vocês algumas vezes.
Mesmo com a aparência carismática dos personagens, na verdade é muito difícil achar alguma graça no jogo inteiro, ainda mais se levarmos em conta sua música sonífera. O grande problema deste produto é que as companhias envolvidas se preocuparam apenas em oferecer "interatividade", mas se esqueceram que o principal propósito de um jogo não apenas é isso, e sim entretenimento. Quando a um jogo é negligenciada a inclusão do fator diversão, este perde completamente seu propósito de ser. A curta durabilidade do título – cerca de três horas – é prova cabal de que ninguém se preocupou em oferecer uma experiência rica para seu público, que de fato fizesse crianças ou fãs em geral voltarem e encontrarem prazer em realizar tarefas elaboradas e recompensadoras. Pelo contrário: a curta duração do jogo é, na verdade, uma benção por essa tediosa experiência não ter sacrificado tanto tempo de seus fiéis redatores.
A favor
Design de personagens copiou bem o do filme;
Dublagens são simpáticas e bem produzidas.
Contra
Mini-games chatos e repetitivos;
Não sabemos se a curta durabilidade do jogo é uma maldição ou uma benção;
A música do game é perfeita para colocar qualquer um para dormir, ou fazer alguns cometerem harakiri;
Quando um jogo apela para interatividade e esquece a parte do entretenimento, tende a cair em desgraça... como este.
Fonte: FB
Coraline - Não abra essa porta, peloamordedeus! :: Comentários
eita..nunca tinha ouvido falar rs
mas vo fuçá pra ver qual é
mas vo fuçá pra ver qual é
eu so tinha sacado que filme era na metade do post u.u
o filme ja n me atraiu muito...
jogo plataforma ja eh terrivel...
jogo plataforma baseado num filme...
jogo plataforma baseado num filme infatil
+_+
o filme ja n me atraiu muito...
jogo plataforma ja eh terrivel...
jogo plataforma baseado num filme...
jogo plataforma baseado num filme infatil
+_+
nunca tinho ouvido falarIpn0tic escreveu:eita..nunca tinha ouvido falar rs
mas vo fuçá pra ver qual é
mas vou dar uma olhada
LuKs escreveu:nunca tinho ouvido falarIpn0tic escreveu:eita..nunca tinha ouvido falar rs
mas vo fuçá pra ver qual é
mas vou dar uma olhada
Nunca ouvi falar 2.
pretojudas escreveu:esse livro/filme/jogo não é do Neil Gaiman?
É sim oretojudas. ^^
Neil é fodapracaraleo. xD
Esse livro eu ainda não li.... vai pra lista de livros a serem comprados num futuro quando eu acabar todos os 12 restantes para ler que eu tenho....Se tudo der certo no meio do ano eu acabei. hehehe
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