Quando se trata de divulgar uma das suas maiores franchises, a Sony faz por não desbaratar os seus pergaminhos. Ru Weerasuriya, co-fundador e vice-presidente da Ready at Dawn, empresa californiana de programação que já havia sido responsável pelo antecessor Chains of Olympus e que partilha agora as honras com a divisão de Santa Monica da Sony Computer Entertainment, esteve em Lisboa a apresentar God of War: Ghost of Sparta. O evento decorreu no recentemente inaugurado Move Lab, em Alcântara.

God of War: Ghost of Sparta é o sexto jogo da saga iniciada em 2005 na Playstation 2, e o segundo para a PSP. É também, segundo Weerasuriya, um regresso às origens – a casa de Kratos é um dos cenários –, e pretende demarcar-se dos outros jogos da série oferecendo uma perspectiva mais pessoal sobre Kratos e aflorando temas como a génese da motivação que conduzirá às acções posteriores do protagonista. A Kratos o deus, o herói da trilogia, Ghost of Sparta responde com Kratos o homem.

Ressalvando o papel da Ready at Dawn como "uma das últimas companhias de videojogos independentes nos Estados Unidos", o ex-Blizzard explicou o porquê do desenvolvimento deste jogo após a empresa ter afirmado publicamente que, após Chains of Olympus, não faria mais jogos para a PSP: "Dois ou três meses depois [do lançamento desse jogo] pensámos que ainda conseguiríamos esticar a capacidade técnica da PSP e aproveitá-la a 100%, e optámos por fazer Ghost of Sparta".

Questionado sobre o desafio que é trabalhar numa saga de enorme impacto e em cima da qual recaem inevitavelmente imensas expectativas, Ru Weerasuriya mostrou-se humilde, mas afirmou que o facto de essa não ser uma tarefa fácil é uma das motivações. "Sentes-te como se devesses algo às pessoas quando fazes um jogo como God of War", confessou.

God of War: Ghost of Sparta será colocado à venda no dia 10 de Novembro, em exclusivo no sistema portátil da Sony. A análise da Eurogamer chega na próxima segunda-feira.