[Análise]The Saboteur
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[Análise]The Saboteur
Paris: Cidade Luz. Um os maiores pontos turísticos mundo sobreviveu à Segunda Guerra Mundial sem se machucar tanto quanto outras localidades na Europa. Os grandes pontos turísticos da cidade ainda estão em pé, como a torre Eifel, a Opera, o Arco do Triunfo. Sabe por quê? Graças a Sean Delvin, o protagonista de Saboteur que expulsou os nazistas da cidade mais fantástica da Europa. É isso o que acontece em The Saboteur, jogo derradeiro da Pandemic que a Electronic Arts acabou de lançar.
Sean é um irlandês inspirado no herói de guerra William Grover-Williams. Ele tem um senso de humor característico: malcriado, boca suja e muito, muito inteligente. Antes de sair colocando bombas nas cuecas dos soldados alemães, ele era um piloto de corridas – e dos bons – que ignorava o avanço dos alemães o máximo que podia.
Em uma corrida, Sean conhece o seu arquiinimigo: o alemão Kurt Dierker. Só que o irlandês é trapaceado e acaba perdendo a disputa. Com isso Sean e seu grande amigo, Jules, prometem vingança. Lembra do ditado “não cutuque uma onça com vara curta”? Pois é. Dierker era a onça e com a brincadeira Jules acaba morrendo de forma brutal. E deu pra ver que como muitas outras histórias, esta também tem como tema central a vingança. O sabotador consegue escapar e esconde-se no cabaré Belle, em Paris. Onde a trama do jogo realmente começa.
Fogo no buraco
The Saboteur é um jogo “no estilo GTA”, ou seja: mundo livre, pontos para fazer missões em todos os cantos de uma cidade gicantesca. Sean começa devagar, vai aprendendo formas de despistar os alemães da cidade. As missões são bem variadas e vão desde roubar uma garrafa de Perrier carríssima no meio de uma festa nazista, até como colocar uma bomba na cadeira de um grande general que domina a área. O mesmo padrão que você conhece, mas que foi muito bem executado pela equipe da Pandemic.
Saboteur é um grande jogo, tanto pelo cuidado quanto pelo tamanho da cidade e os detalhes que ela esconde. Quem foi para Paris vai reconhecer a maioria dos caminhos e perceberá que os programadores lembraram de colocar as ruas estreitas, as praças nos mesmos locais que elas existem até hoje. Mas também é possível ver o charme, a inocência e a lascívia dos anos 40. Nos cabarés você verá muitas dançarinas com roupas de baixo entretendo os homens – inclusive com os seios à mostra, caso tenha baixado o conteúdo extra que acompanha o jogo. O ambiente é completado com músicas francesas da época, dando aquele ar de leveza que só encontramos nas ruas da Cidade Luz.
A direção de arte impressiona neste trabalho da Pandemic. Nas áreas controladas pelos nazistas os gréficos ficam em tons preto e cinza, ficando apenas alguns detalhes coloridos. Isso acaba passando a sensação de opressão dos alemães naquele local. Elas só voltam a ter vida e cores quando Sean faz uma missão para sabotar os planos dos invasores, o que inspira o povo, que acaba se levantanto contra os opressores do Eixo.
Como era de se esperar Sean terá aliados, a Resistência, que vão recompensá-lo com dinheiro a cada missão feita. Geralmente no local onde nossos amigos se encontram existem contrabandistas de armas e também mecânicos. Esses dois vão ajudá-lo manter Sean sempre com munição e os carros envenenados. A Pandemic fez a lição de casa e marcou tudo com símbolos característicos no mini mapa que fica sempre visível no canto da tela. E mesmo que não tivesse sido inventado naquela época, o GPS está lá, mostrando qual o melhor caminho a ser seguido para chegar ao local escolhido.
As missões são bem variadas, passando por corridas de carro, espionagem, fugas, perseguições, assassinatos, salvar reféns, roubar... dificilmente você vai se sentir entediado por estar fazendo a mesma coisa infinitas vezes. Além disso existem diversas tarefas paralelas espalhadas por Paris, como destruir postos de combustível, escalar prédios e destruir armas anti-aéreas, sabotar tanques e muitas outras. Também dá para plantar bombas dentro dos carros para atacar os soldados de Hitler – uma das coisas mais divertidas de serem feitas.
Mas como em toda cidade em estado de sítio não é uma boa idéia sair correndo à toda velocidade, pois isso chama a atenção dos soldados nazistas - e o que pode torná-lo um suspeito. Quando isso acontece, eles ordenam o irlandês parar para conferir os documentos dele. O mesmo pode acontecer quando ele está empunhando uma arma, escalando prédios, plantando bombas e outras coisas que chamam atenção. Quando um nazi repara em Sean o medidor de suspeita começa a encher e fica amarelo. Para despistar os soldados o melhor a ser feito é parar de fazer bobagens. Se não conseguir evitar a ação, a confusão estará armada, aí você já sabe: é hora de fugir. A sorte é que a cidade está cheia de locais que podem ser usados para se esconder, como clarabóias, quartos escuros e até mesmo os prostíbulos podem ser um bom local para esperar a poeira baixar.
Liberdade restrita
Mas The Saboteur tem alguns problemas que são irritantes, como nas partes em que Sean tem que andar disfarçado como soldado nazista. Para não chamar atenção é preciso andar bem devagar – um passo em falso pode chamar atenção. E tudo, tudo mesmo, é motivo para perder seu disfarce, como atravessar a rua ou mesmo empunhar a arma errada, Para piorar, Paris está apinhada de alemães, o que torna algumas missões mais complicadas do que deveria.
Além disso, escalar não é uma das coisas mais inovadoras no mundo dos games. Se você jogou recentemente Assassin’s Creed II vai ficar chateado com a interação de Sean com os prédios. Os controles nesta área são confusos: às vezes ele não alcança locais bem próximos e outras o protagonista consegue se segurar em locais sem apoio nenhum. Na maioria dos casos para escalar um prédio basta ficar apertando o botão de pulo que logo ele chega no telhado.
O que mais irrita são os controles nas brigas mano a mano. Para sair na mão é necessário manter o botão de ombro do controle, caso contrário Sean vai ficar parado esperando pelos socos de seus inimigos. O pior é que quando você está pronto para dar uns sopapos não existe uma trava ou qualquer coisa que o ajude a encarar o seu adversário. Isso significa que muitas vezes você vai sair dando socos no vento.
Mesmo assim The Saboteur é um jogo muito divertido. Ele conseguiu capturar a atmosfera de Paris na Segunda Guerra Mundial em um jogo de ação, tem uma história bem interessante e é variado. Nem parece ter sido feito pela mesma Pandemic – lembra da porcaria que é Mercenaries 2? Com ele você vai mergulhar de cabeça nessa vingança de um irlandês contra os alemães. Se você já terminou todos os jogos dos últimos meses, entre de cabeça nessa história e aproveite para conhecer um pouco da Cidade Luz.
FONTE:GAMETV
gazola- Dragon Warrior
- Número de Mensagens : 2218
Idade : 33
Localização : brasilia
Humor : "Todos mentem. Viver com essas mentiras é o que nos torna felizes..."
Inscrição : 30/08/2008
Re: [Análise]The Saboteur
Gazola,
Me empolguei pra jogar este.
Me empolguei pra jogar este.
leonardobatera- Liga Geriátrica
- Número de Mensagens : 466
Localização : Rio de Janeiro
Inscrição : 08/06/2009
Re: [Análise]The Saboteur
eita, eu tb
proximo jogo q meu primo vai baixar
SUHAUSHAUHS
proximo jogo q meu primo vai baixar
SUHAUSHAUHS
LuKs- Moderador
- Número de Mensagens : 2969
Idade : 32
Localização : Estância Velha - RS
Humor : mais faceiro que guri de bombacha nova
Inscrição : 05/08/2008
Re: [Análise]The Saboteur
Gostei da analise , muito legal passou bem as infos do game , esse game so sai para PS3? achei ele bem interessante.
fabiotankian- New User
- Número de Mensagens : 53
Idade : 38
Localização : São Paulo
Inscrição : 12/09/2008
Re: [Análise]The Saboteur
Nossa show de bola esse jogo em
muitoo lokooo
muitoo lokooo
ThiagoXL- New User
- Número de Mensagens : 39
Localização : São Paulo
Inscrição : 29/12/2009
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