Como a tecnologia HSA pode levar a AMD de volta ao topo?
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15092012
Como a tecnologia HSA pode levar a AMD de volta ao topo?
Quando se trata do futuro da indústria de eletrônicos, poucas empresas apostam tanto nas APUs (Unidades de Processamento Acelerado) quanto a AMD. Fazendo a união entre CPUS e GPUs, a tecnologia promete oferecer um poder computacional sem precedentes ao mesmo tempo em que corta custos de fabricação, diminui a espessura de aparelhos e reduz gastos com eletricidade.
Durante a CES 2011, a companhia apresentou ao mundo a primeira geração da arquitetura Fusion, fruto de um ciclo de trabalho que havia sido iniciado com a compra da ATI, em 2006. Além de demonstrar o potencial de seu novo hardware, a organização anunciou que, a partir daquele momento, seu processo passaria a se chamar Heterogeneous System Architeture (Arquitetura de Sistemas Heterogêneos, ou HSA).
Neste artigo, você vai conhecer mais detalhes sobre essa tecnologia, que a AMD espera transformar em um novo padrão da indústria. Para tanto, foi criada a HSA Foundation, grupo responsável por convencer outras empresas a adotarem o formato e, assim, avançar o desenvolvimento dos computadores como os conhecemos.
Durante a CES 2011, a companhia apresentou ao mundo a primeira geração da arquitetura Fusion, fruto de um ciclo de trabalho que havia sido iniciado com a compra da ATI, em 2006. Além de demonstrar o potencial de seu novo hardware, a organização anunciou que, a partir daquele momento, seu processo passaria a se chamar Heterogeneous System Architeture (Arquitetura de Sistemas Heterogêneos, ou HSA).
Neste artigo, você vai conhecer mais detalhes sobre essa tecnologia, que a AMD espera transformar em um novo padrão da indústria. Para tanto, foi criada a HSA Foundation, grupo responsável por convencer outras empresas a adotarem o formato e, assim, avançar o desenvolvimento dos computadores como os conhecemos.
Fruto de anos de trabalho
Quando a tecnologia HSA começou a ser desenvolvida, APUs ainda eram uma aposta distante cujos frutos ainda eram desconhecidos. Uma das principais fabricantes de CPUs do mundo, a AMD aproveitou a compra da ATI para investir em um projeto que uniria o melhor das duas empresas: processadores potentes e unidades de processamento gráfico extremamente rápidas.
Porém, devido ao estado em que a indústria se encontrava na época em que a ideia surgiu, a aposta resultou em vários prejuízos para a companhia. A demora em entregar novidades e a falta de organização interna fez com que ela perdesse espaço para concorrentes como a Intel e a NVIDIA, que continuaram a investir em áreas nas quais eram especialistas. Após várias reestruturações e perdas, em 2011 chegou a vez da organização colher os resultados de seu trabalho.
“A AMD vem promovendo a computação por GPU durante um longo tempo”, afirmou ao site Tom’s Hardware Manju Hedge, vice-presidente da divisão de aplicações heterogêneas e desenvolvimento de soluções da AMD. “Mas, há oito anos, isso não era o certo. Cinco anos atrás, não era o momento. Agora, com a explosão do mercado de baixo consumo, smartphones e tablets, é a hora certa. E, para os desenvolvedores criarem experiências que usuários comuns de PCs esperam, eles precisam recorrer à computação por GPU — que tem que ser baseada em algo fácil como a HSA”, complementa.
“A AMD vem promovendo a computação por GPU durante um longo tempo”, afirmou ao site Tom’s Hardware Manju Hedge, vice-presidente da divisão de aplicações heterogêneas e desenvolvimento de soluções da AMD. “Mas, há oito anos, isso não era o certo. Cinco anos atrás, não era o momento. Agora, com a explosão do mercado de baixo consumo, smartphones e tablets, é a hora certa. E, para os desenvolvedores criarem experiências que usuários comuns de PCs esperam, eles precisam recorrer à computação por GPU — que tem que ser baseada em algo fácil como a HSA”, complementa.
Preocupação com programadores
Durante o desenvolvimento da tecnologia, uma das principais preocupações da empresa foi garantir que a novidade compatível com linguagens bem estabelecidas. Embora arquiteturas de design como a Cell, GPGPUs e MIC tenham chamado a atenção em sua época, a complexidade de programação apresentada por cada uma delas fez com que elas não conseguissem ganhar muito espaço.
Isso se deve em parte ao fato de que as APIs desenvolvidas para GPUS foram desenvolvidas principalmente para lidar com gráficos. Ciente dessa situação, a AMD aprimorou a plataforma OpenCL, que se tornou uma ferramenta capaz de providenciar um ambiente de criação familiar que já conta com o apoio de nomes como a ARM, Intel e NVIDIA.
Isso se deve em parte ao fato de que as APIs desenvolvidas para GPUS foram desenvolvidas principalmente para lidar com gráficos. Ciente dessa situação, a AMD aprimorou a plataforma OpenCL, que se tornou uma ferramenta capaz de providenciar um ambiente de criação familiar que já conta com o apoio de nomes como a ARM, Intel e NVIDIA.
De olho no futuro
A AMD é a primeira a reconhecer que, atualmente, não consegue competir no mesmo nível que a Intel quando se trata de CPUs. Porém, segundo Manju Hedge, a empresa está mais preparada para lidar com o futuro da indústria, já que seus processadores serão capazes de fornecer um balanço entre eficiência e consumo que ainda não foram igualados por nenhuma outra companhia.
A fabricante também acredita que a HSA deve ser responsável por aumentar sua participação no mercado móvel. Entre as vantagens apresentadas pela tecnologia está a sua facilidade de programação que, aliada a um baixo consumo de energia, deve atrair um grande número de parceiros — o fato de que a programação da plataforma é exatamente a mesma da arquitetura ARM serve como uma vantagem extra nesse sentido.
“No final das contas, não estamos focados maniacamente em bater somente uma companhia”, afirma Joe Macri. “Estamos focados maniacamente em melhorar a experiência de todos os consumidores. Feito isso, muitos de nossos competidores vão cair”, complementa.
“No final das contas, não estamos focados maniacamente em bater somente uma companhia”, afirma Joe Macri. “Estamos focados maniacamente em melhorar a experiência de todos os consumidores. Feito isso, muitos de nossos competidores vão cair”, complementa.
Fonte: Techmundo
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