[PS3/PC] Trine
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13072009
[PS3/PC] Trine
Distribuidor: Nobilis
Programador: Frozenbyte Inc.
Categoria: Ação/Aventura
Data da Análise: 09/07/2009
Autor: Pablo Rozados - Outer Space
Um mundo de fantasia com masmorras, castelos e florestas recheadas de inimigos e cheias de enigmas esperando para serem desvendados. Essa é a premissa de Trine: um jogo de plataforma que lembra um bocado LittleBigPlanet, mas em um cenário totalmente diferente e com ambições comerciais bem menores, já que será vendido apenas por download para PC e PS3.
Veja a vídeo-análise
A primeira impressão que o jogador tem quando Trine inicia é que está submergindo em uma aventura digna de um conto de fadas. Seja pelos personagens bem caracterizados ou então pelo narrador que conta suavemente a história de acordo com a evolução da jornada.
O jogo conta com três personagens: um guerreiro munido de escudo e espada, capaz de carregar coisas de um lado para outro; uma ágil ladina, habilidosa no arco e flecha e que usa um gancho para explorar o cenário e, por fim, um mago que suspende e cria objetos com seus poderes arcanos. Não há escolha de personagens, o jogador usa os três para resolver os mais diversos puzzles encontrados durante as fases. Cada puzzle demanda uma estratégia onde saber utilizar cada habilidade é a única garantia de sucesso, mas isso nem sempre é simples. Jogadores que vivenciaram a geração 16 bits irão lembrar-se do The Lost Vikings, da Blizzard, onde o jogador também controlava três personagens simultaneamente, cada um com habilidades diferentes e necessárias para concluir as missões.
As três classes se encaixam perfeitamente durante a aventura. O mago pode criar plataformas para andar por cima de espinhos e desfiladeiros, a ladina, com seu gancho, atinge pontos mais altos, enquanto o guerreiro abre o caminho com sua espada despedaçando hordas de esqueletos. Cada um deles conta com uma boa variedade de animações -- do andar bruto do guerreiro a queda suave da ladina tudo ocorre com uma suave e convincente harmonia. Para um jogo de plataforma, todas essas opções dão uma jogabilidade diferenciada e pouco vista em jogos do gênero, entretanto o desafio encontrado em cada fase não é muito estimulante.
O jogador precisa compreender o que está acontecendo e o que é necessário fazer para assim bolar uma estratégia. Com o passar o tempo os puzzles acabam se tornando repetitivos e para jogadores que buscam bons quebra-cabeças vão notar que a curva de aprendizado é reta, estagnando em determinado ponto e não trazendo novos desafios.
Visual de jogo grande
Os gráficos são lindos, ainda mais se levarmos em conta que é um jogo leve e feito para se enquadrar dentro das limitações encontradas na PSN. Os backgrounds superam os encontrados em Braid, principalmente pela riqueza de detalhes que enche os olhos dos jogadores. Efeitos de luzes e partículas ajudam a embelezá-lo ainda mais, deixando o clima ainda mais fantasioso. Se existe algo que mais chama a atenção em Trine, sem sombra de dúvidas, são os gráficos.
Enquanto os gráficos surpreendem, a física deixa a desejar. É comum que o jogador tenha dificuldade para empilhar caixas ou manipular magicamente objetos para completar um puzzle, uma vez que estes podem até mesmo cair em cima dele, arremessando-o com mais velocidade que o próprio objeto sofreu ao cair. É irritante deparar-se com um obstáculo que requer um pulo preciso e acabar caindo em um abismo cheio de espinhos por culpa de uma caixa que se movimentou sem motivo aparente.
Tanto a trilha sonora como a narração dão um toque especial ao jogo. As harmonias das melodias agradam os ouvidos dos mais rigorosos jogadores e não são repetitivas. A mesma coisa pode ser dita da voz calma e serena do narrador, que entra em cada capítulo dando uma breve explicação do que está acontecendo. Os três personagens também têm vozes bem distintas e caracterizadas. O mago vem com diálogos inteligentes e uma fala mansa, em contrapartida, o guerreiro tem uma voz grave e geralmente se pauta no que seu rei acharia das ações do grupo. Todo esse repertório de vozes conta a história como se alguém estivesse lendo um livro para o jogador, aumentando ainda mais sua ambientação no jogo.
LittleBigDungeon
A jogabilidade é simples e na maioria das vezes pouco intuitiva. A movimentação e as ações no decorrer do jogo são controladas pelo direcional e botões (teclado e botões do mouse no PC) e um cursor pelo analógico (mouse). Se o jogador estiver com o guerreiro, a defesa com o escudo sempre ocorre para o lado em que o cursor aponta, criando situações adversas como virar o escudo para a direita enquanto a flecha vem da esquerda. Em momentos onde a ação é frenética, é normal o jogador se atrapalhar, perdendo energia por falta de atenção.
Outro ponto negativo são as plataformas pequenas e estreitas de difícil aterrissagem logo após um salto. A força que o botão de pulo é pressionado influencia na altura atingida. Em pequenas plataformas, o tempo que se permanece no ar combinados com a altura acaba muitas vezes atrapalhando na queda, fazendo o jogador cair fora da plataforma. É comum ter que repetir o pulo algumas vezes até acertar com precisão. O combate é divertido, mas nada memorável. Culpa de inimigos pouco variados e de rotinas de ataque similar entre eles.
Tanto a versão para PC, como para PSN, tem suporte a co-op local, ou seja, três jogadores no mesmo console ou computador. Nessa opção cada personagem está disponível para um jogador controlá-lo, permitindo até três jogadores simultâneos na tela. Quem já experimentou Little Big Planet para PS3 não vai sentir muita diferença. A jogabilidade é muito semelhante, inclusive quando um jogador morre ou cai da tela podendo reaparecer no próximo checkpoint. Se não existir entendimento entre os jogadores, os puzzles se tornam ainda mais difíceis. Saber direitinho qual é a função de cada um pode tornar o jogo mais divertido ou se não ocorrer o entrosamento, ainda mais desastroso.
Programador: Frozenbyte Inc.
Categoria: Ação/Aventura
Data da Análise: 09/07/2009
Autor: Pablo Rozados - Outer Space
Um mundo de fantasia com masmorras, castelos e florestas recheadas de inimigos e cheias de enigmas esperando para serem desvendados. Essa é a premissa de Trine: um jogo de plataforma que lembra um bocado LittleBigPlanet, mas em um cenário totalmente diferente e com ambições comerciais bem menores, já que será vendido apenas por download para PC e PS3.
Veja a vídeo-análise
A primeira impressão que o jogador tem quando Trine inicia é que está submergindo em uma aventura digna de um conto de fadas. Seja pelos personagens bem caracterizados ou então pelo narrador que conta suavemente a história de acordo com a evolução da jornada.
O jogo conta com três personagens: um guerreiro munido de escudo e espada, capaz de carregar coisas de um lado para outro; uma ágil ladina, habilidosa no arco e flecha e que usa um gancho para explorar o cenário e, por fim, um mago que suspende e cria objetos com seus poderes arcanos. Não há escolha de personagens, o jogador usa os três para resolver os mais diversos puzzles encontrados durante as fases. Cada puzzle demanda uma estratégia onde saber utilizar cada habilidade é a única garantia de sucesso, mas isso nem sempre é simples. Jogadores que vivenciaram a geração 16 bits irão lembrar-se do The Lost Vikings, da Blizzard, onde o jogador também controlava três personagens simultaneamente, cada um com habilidades diferentes e necessárias para concluir as missões.
As três classes se encaixam perfeitamente durante a aventura. O mago pode criar plataformas para andar por cima de espinhos e desfiladeiros, a ladina, com seu gancho, atinge pontos mais altos, enquanto o guerreiro abre o caminho com sua espada despedaçando hordas de esqueletos. Cada um deles conta com uma boa variedade de animações -- do andar bruto do guerreiro a queda suave da ladina tudo ocorre com uma suave e convincente harmonia. Para um jogo de plataforma, todas essas opções dão uma jogabilidade diferenciada e pouco vista em jogos do gênero, entretanto o desafio encontrado em cada fase não é muito estimulante.
O jogador precisa compreender o que está acontecendo e o que é necessário fazer para assim bolar uma estratégia. Com o passar o tempo os puzzles acabam se tornando repetitivos e para jogadores que buscam bons quebra-cabeças vão notar que a curva de aprendizado é reta, estagnando em determinado ponto e não trazendo novos desafios.
Visual de jogo grande
Os gráficos são lindos, ainda mais se levarmos em conta que é um jogo leve e feito para se enquadrar dentro das limitações encontradas na PSN. Os backgrounds superam os encontrados em Braid, principalmente pela riqueza de detalhes que enche os olhos dos jogadores. Efeitos de luzes e partículas ajudam a embelezá-lo ainda mais, deixando o clima ainda mais fantasioso. Se existe algo que mais chama a atenção em Trine, sem sombra de dúvidas, são os gráficos.
Enquanto os gráficos surpreendem, a física deixa a desejar. É comum que o jogador tenha dificuldade para empilhar caixas ou manipular magicamente objetos para completar um puzzle, uma vez que estes podem até mesmo cair em cima dele, arremessando-o com mais velocidade que o próprio objeto sofreu ao cair. É irritante deparar-se com um obstáculo que requer um pulo preciso e acabar caindo em um abismo cheio de espinhos por culpa de uma caixa que se movimentou sem motivo aparente.
Tanto a trilha sonora como a narração dão um toque especial ao jogo. As harmonias das melodias agradam os ouvidos dos mais rigorosos jogadores e não são repetitivas. A mesma coisa pode ser dita da voz calma e serena do narrador, que entra em cada capítulo dando uma breve explicação do que está acontecendo. Os três personagens também têm vozes bem distintas e caracterizadas. O mago vem com diálogos inteligentes e uma fala mansa, em contrapartida, o guerreiro tem uma voz grave e geralmente se pauta no que seu rei acharia das ações do grupo. Todo esse repertório de vozes conta a história como se alguém estivesse lendo um livro para o jogador, aumentando ainda mais sua ambientação no jogo.
LittleBigDungeon
A jogabilidade é simples e na maioria das vezes pouco intuitiva. A movimentação e as ações no decorrer do jogo são controladas pelo direcional e botões (teclado e botões do mouse no PC) e um cursor pelo analógico (mouse). Se o jogador estiver com o guerreiro, a defesa com o escudo sempre ocorre para o lado em que o cursor aponta, criando situações adversas como virar o escudo para a direita enquanto a flecha vem da esquerda. Em momentos onde a ação é frenética, é normal o jogador se atrapalhar, perdendo energia por falta de atenção.
Outro ponto negativo são as plataformas pequenas e estreitas de difícil aterrissagem logo após um salto. A força que o botão de pulo é pressionado influencia na altura atingida. Em pequenas plataformas, o tempo que se permanece no ar combinados com a altura acaba muitas vezes atrapalhando na queda, fazendo o jogador cair fora da plataforma. É comum ter que repetir o pulo algumas vezes até acertar com precisão. O combate é divertido, mas nada memorável. Culpa de inimigos pouco variados e de rotinas de ataque similar entre eles.
Tanto a versão para PC, como para PSN, tem suporte a co-op local, ou seja, três jogadores no mesmo console ou computador. Nessa opção cada personagem está disponível para um jogador controlá-lo, permitindo até três jogadores simultâneos na tela. Quem já experimentou Little Big Planet para PS3 não vai sentir muita diferença. A jogabilidade é muito semelhante, inclusive quando um jogador morre ou cai da tela podendo reaparecer no próximo checkpoint. Se não existir entendimento entre os jogadores, os puzzles se tornam ainda mais difíceis. Saber direitinho qual é a função de cada um pode tornar o jogo mais divertido ou se não ocorrer o entrosamento, ainda mais desastroso.
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