[Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
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[Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
"Star Ocean: The Last Hope" é o mais novo capítulo de uma das franquias de RPG mais tradicionais da Square-Enix, de muito sucesso no Japão. A força da marca levou a Microsoft a mexer alguns pauzinhos para garantir a exclusividade do game no Xbox 360, como mais um passo para tentar conquistar os jogadores japoneses, que nunca viram muita graça nos consoles da empresa.
Para o bem ou para mal, a aposta parece ter sido bem segura. O game é um típico RPG oriental que faz a alegria dos nipônicos há décadas, sem muitas ousadias, o que pode desanimar aqueles que já se cansaram das fórmulas consagradas. Os fãs, no entanto, encontrarão muitas qualidades e surpresas na ambiciosa narrativa.
Início de tudo
A história de "Star Ocean: The Last Hope" é a chamada "prequel", ou seja, que se passa antes até mesmo do primeiríssimo "Star Ocean", lançado em 1996 para o Super NES japonês. Aqui presenciamos o desenrolar de fatos que sustentam algumas idéias básicas da série, como as viagens espaciais, e ainda presenciamos características comuns entre os jogos da franquia, como a criação de itens e as batalhas em tempo real - elementos também vistos na saga "Tales of" na Namco, que não por acaso foi criada a partir de um racha na equipe original.
O roteiro passa rapidamente por eventos que levam à 3ª Guerra Mundial, forçando a humanidade a buscar abrigo no espaço, no ano de 2087. Repousa então ao se fixar nos heróis da aventura, Edge e Reimi, jovens que entram de cabeça na primeira missão oficial de prospecção de planetas habitáveis. Como em qualquer bom RPG do estilo, são protagonistas simpáticos e ingênuos que passam por maus bocados e, aos poucos, se tornam mais profundos e magnéticos - ainda que o design cometa excessos ao exibi-los como figuras fofas de animê, inclusive com algumas vozes bastante irritantes de boneca.
Claro que coadjuvantes importantes, tragédias e grandes reviravoltas aguardam o jogador ao longo da aventura, mantendo sempre a atenção. O início, como outros exemplares do gênero, não é dos mais emocionantes e é necessária certa perseverança para entrar no ritmo dos eventos. Em poucas horas, contudo, já é possível deixar se absorver pela habitual grandiosidade dos fatos.
[b]Em tempo real/b]
Como já dito, "Star Ocean: The Last Hope" conta com combates em tempo real, a exemplo da série "Tales of", ao contrário do mais tradicional sistema de lutas em turnos. Aqui é possível ver os inimigos, evitando os chatos confrontos aleatórios. Você controla um personagem enquanto o computador se encarrega dos outros e sua atenção será dividida por muitas variáveis, como golpes normais, esquivas, grandes combos e especiais. Há também algumas características únicas, como os ataques blindside - um contra-ataque cheio de estilo com direito a câmera lenta - e uma espécie de gabarito que garante bônus especiais ao fim de cada luta - se o jogador conseguir preencher seus variados requisitos, como utilizar sempre o mesmo golpe, por exemplo.
Claro que não poderia faltar um sistema de experiência, que garante a evolução de seu grupo e dos personagens individualmente. É possível desenvolver novas técnicas, aumentar seus atributos através de um sistema de estilos de combate chamado BEAT e, ainda, criar itens, armas e acessórios.
Esta última característica é muito forte na série, pedindo que os jogadores coletem os mais variados materiais para satisfazer as receitas, que aqui se beneficiam do chamado Recipe Creation Conference - em que os personagens se reúnem para discutir tais fórmulas, com resultados variando de acordo com características dos mesmos.
Como qualquer jogo da Square-Enix, "Star Ocean: The Last Hope" tenta sempre encher os olhos do jogador com longas sequências em vídeo, eventos grandiosos e visuais vibrantes. É uma produção caprichada, que conta com gráficos detalhados e coloridos, mas que não coloca nada de novo à mesa. Parece que faltou inspiração, principalmente no design exagerado, que infantiliza um pouco até mesmo os momentos mais tensos do game e apela para arquétipos comuns no gênero - um jogador menos atencioso poderia confundir visualmente os heróis com os de qualquer outro concorrente lançado nos últimos anos.
Fonte: UOL Jogos
Para o bem ou para mal, a aposta parece ter sido bem segura. O game é um típico RPG oriental que faz a alegria dos nipônicos há décadas, sem muitas ousadias, o que pode desanimar aqueles que já se cansaram das fórmulas consagradas. Os fãs, no entanto, encontrarão muitas qualidades e surpresas na ambiciosa narrativa.
Início de tudo
A história de "Star Ocean: The Last Hope" é a chamada "prequel", ou seja, que se passa antes até mesmo do primeiríssimo "Star Ocean", lançado em 1996 para o Super NES japonês. Aqui presenciamos o desenrolar de fatos que sustentam algumas idéias básicas da série, como as viagens espaciais, e ainda presenciamos características comuns entre os jogos da franquia, como a criação de itens e as batalhas em tempo real - elementos também vistos na saga "Tales of" na Namco, que não por acaso foi criada a partir de um racha na equipe original.
O roteiro passa rapidamente por eventos que levam à 3ª Guerra Mundial, forçando a humanidade a buscar abrigo no espaço, no ano de 2087. Repousa então ao se fixar nos heróis da aventura, Edge e Reimi, jovens que entram de cabeça na primeira missão oficial de prospecção de planetas habitáveis. Como em qualquer bom RPG do estilo, são protagonistas simpáticos e ingênuos que passam por maus bocados e, aos poucos, se tornam mais profundos e magnéticos - ainda que o design cometa excessos ao exibi-los como figuras fofas de animê, inclusive com algumas vozes bastante irritantes de boneca.
Claro que coadjuvantes importantes, tragédias e grandes reviravoltas aguardam o jogador ao longo da aventura, mantendo sempre a atenção. O início, como outros exemplares do gênero, não é dos mais emocionantes e é necessária certa perseverança para entrar no ritmo dos eventos. Em poucas horas, contudo, já é possível deixar se absorver pela habitual grandiosidade dos fatos.
[b]Em tempo real/b]
Como já dito, "Star Ocean: The Last Hope" conta com combates em tempo real, a exemplo da série "Tales of", ao contrário do mais tradicional sistema de lutas em turnos. Aqui é possível ver os inimigos, evitando os chatos confrontos aleatórios. Você controla um personagem enquanto o computador se encarrega dos outros e sua atenção será dividida por muitas variáveis, como golpes normais, esquivas, grandes combos e especiais. Há também algumas características únicas, como os ataques blindside - um contra-ataque cheio de estilo com direito a câmera lenta - e uma espécie de gabarito que garante bônus especiais ao fim de cada luta - se o jogador conseguir preencher seus variados requisitos, como utilizar sempre o mesmo golpe, por exemplo.
Claro que não poderia faltar um sistema de experiência, que garante a evolução de seu grupo e dos personagens individualmente. É possível desenvolver novas técnicas, aumentar seus atributos através de um sistema de estilos de combate chamado BEAT e, ainda, criar itens, armas e acessórios.
Esta última característica é muito forte na série, pedindo que os jogadores coletem os mais variados materiais para satisfazer as receitas, que aqui se beneficiam do chamado Recipe Creation Conference - em que os personagens se reúnem para discutir tais fórmulas, com resultados variando de acordo com características dos mesmos.
Como qualquer jogo da Square-Enix, "Star Ocean: The Last Hope" tenta sempre encher os olhos do jogador com longas sequências em vídeo, eventos grandiosos e visuais vibrantes. É uma produção caprichada, que conta com gráficos detalhados e coloridos, mas que não coloca nada de novo à mesa. Parece que faltou inspiração, principalmente no design exagerado, que infantiliza um pouco até mesmo os momentos mais tensos do game e apela para arquétipos comuns no gênero - um jogador menos atencioso poderia confundir visualmente os heróis com os de qualquer outro concorrente lançado nos últimos anos.
- Spoiler:
- "Star Ocean: The Last Ocean" é um exemplar competente de uma série bastante tradicional, se mantendo fielmente dentro das regras estabelecidas pelos capítulos anteriores. Os sistemas de batalha e evolução de personagens são bastante interessantes e, em conjunto com várias tarefas e missões extras, tornam o título bastante atraente para fãs que sintam confortáveis dentro de moldes tão rígidos e antigos. No entanto, o visual de animê que transforma os personagens em bonecos sem expressividade sabota o enredo, assim como o ritmo irregular da aventura, o que podem grandes barreiras para os novatos.
Fonte: UOL Jogos
Re: [Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
Exclusivo no xbox???? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO... droga... vou ter que arrumar um xbox com alguém pra jogar.... Star Ocean é divertido demais...
Aliás tem um anime baseado no segundo jogo da série.
Aliás tem um anime baseado no segundo jogo da série.
Gribor- Liga Geriátrica
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Re: [Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
Gribor, ele irá rodar no PS3 tbm. ^^
Pelo menos é o que ta no site.
Pelo menos é o que ta no site.
Re: [Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
É que você disse isso aqui ó....
Exclusividade é exclusividade.... Mas tá ótimo, se vai ter pra ps3 eu fico contente.
Keruru escreveu: A força da marca levou a Microsoft a mexer alguns pauzinhos para garantir a exclusividade do game no Xbox 360, como mais um passo para tentar conquistar os jogadores japoneses, que nunca viram muita graça nos consoles da empresa.
Exclusividade é exclusividade.... Mas tá ótimo, se vai ter pra ps3 eu fico contente.
Gribor- Liga Geriátrica
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Re: [Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
FICHA TÉCNICA
Fabricante: Square Enix
Lançamento: 23/02/2009
Distribuidora: Square Enix
Suporte: 1 jogador, cartão de memória
Outras plataformas: PS3
Fabricante: Square Enix
Lançamento: 23/02/2009
Distribuidora: Square Enix
Suporte: 1 jogador, cartão de memória
Outras plataformas: PS3
Re: [Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
Bom, mas deve ter alcontecido o seguinte: Era para as duas plataformas... mas ai, como diz o texto a Microsoft "mexeu" os pauzinhos para garantir a exclusividade...
Vai entender.
Vai entender.
Re: [Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
Estranho... porque se mexeu para garantir leva a crer que conseguiu e pelo que está ali não conseguiu..
Nessas horas vem o Yuki e diz "Eu odeio português."
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Gribor- Liga Geriátrica
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Re: [Ánalise] Star Ocean: The Last Hope
se o xbox 360 que eu comprei não fosse um lixo que deu 3rls em 2 meses eu estaria jogando star ocean.
Pagan race- New User
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