Se há um ponto central na pancadaria de Dragon’s Crown, esse é com certeza a possibilidade de um desenvolvimento não linear da trama. Aliás, conforme colocou o produtor Kashow Oda em entrevista ao site dps.Dengeki.com, sequer existem fases aqui; trata-se antes um jogo quebrado em diversas missões, as quais podem levá-lo por diversas rotas distintas. Oda afirmou ainda que algumas rotas serão necessárias para que se obtenham itens específicos.

De qualquer forma, cada passagem por determinada parte do cenário pode desencadear eventos distintos. Por exemplo, ao roubar o tesouro de um chefão, é bastante provável que ele vá persegui-lo por toda a fase... Mesmo através de diferentes calabouços. Entretanto, o produtor afirma que sempre haverá a forma de escapar ou de chafurdar em uma fase atrás de novos itens. Aliás, entre andanças e perseguições, o tempo total de jogo realmente impressiona: entre 40 e 50 horas de jogatina.

Mas não, você não precisará encarar as missões sozinho, já que há também um modo multiplayer aqui. E mais: pode haver mais de um feiticeiro — os personagens serão diferenciados com cores e, naturalmente, seus nomes. Não que outras classes também não tenham seus atrativos. Guerreiros, por exemplo, tem defesas relativamente elevadas, e podem proteger simultaneamente toda a equipe.

Ademais, há também um sistema de comunicação interna em Dragon’s Crown. Por exemplo, você poderá emitir um “Thank you” (obrigado) após ser defendido por um companheiro. Mas caso tudo o mais falhe, o seu personagem deixará apenas uma pilha de ossos para trás... Literalmente. Nessas ocasiões, basta que outro membro da equipe carregue seus restos mortais até a cidade mais próxima para revivê-lo. Dragon’s Crown deve dar as caras em algum momento de 2012, com lançamentos previstos para PlayStation 3 e PlayStation Vita.

Fonte: PS2 Brasil