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Onechanbara: Bikini Samurai Squad

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Onechanbara: Bikini Samurai Squad Empty Onechanbara: Bikini Samurai Squad

Mensagem por Keruru 2/3/2009, 09:11

FICHA TÉCNICA
Fabricante: Tamsoft
Lançamento: 10/02/2009
Distribuidora: D3 Publisher
Suporte: Cartão de memória

DesprezívelAvaliação:
Desprezível
---
Dois anos depois de sua estréia no Japão, o bizarro game de ação "Onechanbara" chega ao ocidente pelas mãos da D3 Publisher, que tratou logo de colocar um subtítulo bastante direto e chamativo: "Bikini Samurai Squad", que não por acaso, combina bem com o da versão de Wii, "Bikini Zombie Slayers".

Tais adições ao título original da franquia resumem com competência a essência de tais jogos, que buscam pretextos pífios para apresentar garotas japonesas em trajes minúsculos atacadas por monstros bizarros e gosmentos. Claro que elas não deixam por menos e revidam com força máxima, arrancando cabeças e explodindo corpos pelo decorrer da aventura.
Obviamente tal premissa não pode ser levada muito a sério, principalmente ao notarmos que a mecânica e todo o restante da produção em torno dos produtos também é bastante pobre e apela para artifícios comuns ou convenções antiquadas. A versão para Wii ao menos se beneficiava de uma apresentação dentro do padrão de muitos outros jogos de seu acervo e de controles sensíveis ao toque que, embora nada precisos, garantem alguma variação nos combates. Já a versão para o Xbox 360 é bem mais carente de qualidades.

Perdido na tradução

É preciso cautela para utilizar o termo trash ao associar a qualquer tipo de obra, mas "Onechanbara" é um produto feito sob medida para tal. Além de ser meio vergonha por conceito, explorando de qualquer jeito a sensualidade feminina e a violência explícita, ainda tem aquele clima de produção Z, reutilizando os mesmos efeitos sonoros, texturas e modelos sem o menor sinal de remorso - até mesmo fases e chefes são reutilizados na cara de pau.

Embora o trabalho de tradução e adaptação para o inglês pela D3 foi feito de qualquer maneira, não havia muito com o que trabalhar. A história é sem pé nem cabeça, que tenta conectar o jogo com a versão do Wii e explicar o elo entre as heroínas, seu pacto de sangue e toda a confusão em torno de monstros e uma organização maligna. Tanto no modo principal quanto nos extras, não há maiores explicações sobre os objetivos a conquistar e, na maioria das vezes, você só consegue saber o que deve fazer depois de acabar fazendo sem querer.
É nitidamente um trabalho sem esforço por todas as partes, que admite a intenção de criar um emaranhado desconexo de fantasias juvenis. Tudo gira em torno de controlar de uma bela donzela que deve limpar cenários e mais cenários da presença de zumbis e outros monstros. Elas cortam, picam e atiram em tudo o que aparece e ainda precisam limpar suas armas, que vão ficando sujas com o excesso de sangue derramado e perdem desempenho.

É possível que o tenha sido descrito até aqui não seja muito relevante para alguns jogadores que só querem curtir a ação ou belas imagens, mas também não há nada para eles aqui. Os gráficos são horrendos para os padrões do Xbox 360, não só pelo excesso de bugs, mas pela própria pobreza em todos os aspectos do design. Os controles e a câmera também não ajudam nem um pouco, com ângulos que encobrem os inimigos e comandos simples que nem sempre executam o que você achou que estava fazendo.

Spoiler:


Fonte: UOL Jogos
Keruru
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