F.E.A.R. 2:Project Origin - Uma sequencia com alma [Dividido em 2 partes]
Fórum PSNation :: Geral :: Notícias
Página 1 de 1
20022009
F.E.A.R. 2:Project Origin - Uma sequencia com alma [Dividido em 2 partes]
PARTE 1:
Nos últimos anos, os fãs de videogame viram uma série de confusões relacionadas à distribuição de certos jogos, fosse por questões de fusões e compras de empresas quanto decisões gerenciais, assim gerando jogos ''órfãos'' como no caso de ''Ghostbusters'', ''Brütal Legend'' e ''50 Cent: Blood on the Sand''. Um dos títulos envolvidos em imbróglios de patentes foi a franquia ''F.E.A.R.'', que teve em seu primeiro game e expansões a distribuição por parte da Sierra, subdivisão da Vivendi. Por pouco sua sequência não precisou ter outro nome por questões de patentes, rendendo o título ''Project Origin'' após uma enquete com os fãs da série. Com o tempo, a Warner Bros Interactive Entertainment comprou a marca ''F.E.A.R.'', assim podendo chamar o game pelo que deveria ser (e aproveitando o voto popular para dar um subtítulo interessante ao mesmo). Dando continuidade à trama originalmente apresentada ao final de 2005, o game diverte e faz bonito, apesar de não ter o mesmo impacto da ocasião.
A trama de ''F.E.A.R. 2'' é apresentada em um certo lugar da mesma cidade onde o primeiro jogo da série e suas expansões são ambientadas – inclusive, um evento de ''F.E.A.R.'' é visto sob uma perspectiva diferente bem no início da aventura. O jogador é Beckett, membro de uma equipe especial de soldados que está prestes a capturar a presidente da Armacham, companhia por trás do projeto Perseus. No entanto, o que este grupo de não sabe é que estão a perigo por conta de Alma Wade, uma misteriosa menina que aparece de forma fantasmagórica para as pessoas, e que no game anterior era peça principal em um plano de controle mental de soldados clonados. Caberá ao jogador desvendar este sinistro mistério enquanto garante sua sobrevivência.
A jogabilidade do game anterior permanece, basicamente, a mesma: em primeira pessoa, o jogador carrega até três tipos de armamento por vez (sendo possível mudar a modalidade de disparo de cada uma), carregando explosivos e podendo desferir coronhadas... e também continua o sistema de reflexos avançados, que nada mais é que o bom e velho ''bullet time'': o tempo corre mais lentamente, as cores ficam mais vivas em torno dos inimigos, e há um efeito de realce nos contornos do cenário. No entanto, algumas pequenas novidades foram a mira aproximada ao pressionar um dos gatilhos do controle, poder empurrar objetos para criar obstáculos que o protejam do fogo inimigo, e o controle de veículos em certas partes do game. Além disto, vez por outra acontecem os QTEs (quick time event), como quando o jogador precisa se desvencilhar de um inimigo que o dominou, seja metendo a botina na cara deles, dando cotoveladas e aí por diante.
Uma de nossas reclamações do primeiro game da série foi sua similaridade temática entre cenários, que basicamente só alternavam entre ''industrial'' e ''escritório''. Neste game, as coisas variam um pouco mais, mesmo que o começo do game pareça estar no mesmo patamar de mesmice do anterior, portanto não se deixe enganar. Os tipos de inimigos variam por região, aumentando em resistência e tipos de ataque, e vez por outra alguns garantirão que é uma boa não desperdiçar os reflexos especiais – por serem não só ferozes como incrivelmente rápidos.
Enquanto a primeira metade do jogo dá a entender que, mesmo divertido de jogar, há uma mesmice generalizada, a segunda traz um clima mais pesado na cidade. Pilotar os exoesqueletos mecânicos e detonar os inimigos convencionais dá gosto. Além da campanha single-player propriamente dita, o jogo também conta com uma variedade de modos multiplayer, seja em rede local (System Link) ou Internet (Xbox Live) – mas sem bullet time desta vez, beleza? Garanta-se só com sua habilidade.
O visual é muito bacana e traz melhorias em comparação ao anterior, mesmo que não tenha o mesmo impacto causado na época do lançamento do primeiro game em se tratando dos cenários fechados. A cidade aberta, que o jogador tem a chance de conferir mais adiante na aventura, tem um clima bem mais interessante. Desta vez a HUD do jogo segue a linha de jogos como ''Metroid Prime'', com os medidores apresentados como se no visor – no caso, um par de óculos – vestido pelo personagem. Isto também se aplica às interferências provocadas por Alma, fazendo-as distorcidas e com outros defeitos especiais. Os modelos de personagem são bacanas, e o gestual do protagonista continua dando um bom clima de imersão, como pegar objetos do cenário, acenar, e aí por diante. Também são bem dignos de nota os efeitos de iluminação e partículas, principalmente em relação aos ataques e criaturas paranormais. Quanto ao som, a trilha funciona muito bem, repleta de percussões nervosas e corais bastante assustadores, e a dublagem é igualmente competente. Em termos de ambientação, o som continua tão certeiro quanto o game anterior.
''F.E.A.R. 2'' é divertido de jogar, mas tem alguns deslizes de execução. A inteligência artificial dos inimigos também não impressiona tanto quanto a do game anterior, mesmo que funcione bem no contexto. Outro elemento que poderá desagradar aos jogadores é o andamento do game. Sim, é divertido de jogar, mas quem der pouca atenção ao mesmo ficará com a impressão errada de que o jogo é a mesma coisa do anterior em termos de andamento – mas quem se aprofundar mais na aventura será recompensado com boas sequências de ação e sustos, principalmente na segunda metade do game. Por fim, fica aquela reclamação de quem gosta demais de filmes de terror, que é saber que vai levar o susto... isto é, o fator surpresa fica bem diluído. Mesmo assim, prepare-se para pular da cadeira uma hora ou outra, porque ninguém é de ferro.
''F.E.A.R. 2: Project Origin'' responde velhas questões, levanta novos mistérios, e novamente traz um bom game de tiroteio em primeira pessoa. Enquanto não é tão impressionante quanto o primeiro episódio foi em sua época de lançamento, algumas passagens do jogo são bem impactantes, como a segunda metade da aventura. Aliás, este é um dos pontos que poderia ter sido melhorado no game – seu andamento: a primeira parte do jogo parece um tanto conservadora e dando a entender que pouca coisa mudou, enquanto não é necessariamente verdade, pois houve a inclusão de veículos, mira aproximada e outras novidades. Na parte audiovisual, o game impressiona mais pela iluminação e efeito (que só adicionam ao pesado clima de terror) do que pelos cenários e personagens. De qualquer forma, ''F.E.A.R. 2'' divertirá bastante os jogadores aptos ao desafio de encarar a sinistra Alma mais uma vez.
Nos últimos anos, os fãs de videogame viram uma série de confusões relacionadas à distribuição de certos jogos, fosse por questões de fusões e compras de empresas quanto decisões gerenciais, assim gerando jogos ''órfãos'' como no caso de ''Ghostbusters'', ''Brütal Legend'' e ''50 Cent: Blood on the Sand''. Um dos títulos envolvidos em imbróglios de patentes foi a franquia ''F.E.A.R.'', que teve em seu primeiro game e expansões a distribuição por parte da Sierra, subdivisão da Vivendi. Por pouco sua sequência não precisou ter outro nome por questões de patentes, rendendo o título ''Project Origin'' após uma enquete com os fãs da série. Com o tempo, a Warner Bros Interactive Entertainment comprou a marca ''F.E.A.R.'', assim podendo chamar o game pelo que deveria ser (e aproveitando o voto popular para dar um subtítulo interessante ao mesmo). Dando continuidade à trama originalmente apresentada ao final de 2005, o game diverte e faz bonito, apesar de não ter o mesmo impacto da ocasião.
A trama de ''F.E.A.R. 2'' é apresentada em um certo lugar da mesma cidade onde o primeiro jogo da série e suas expansões são ambientadas – inclusive, um evento de ''F.E.A.R.'' é visto sob uma perspectiva diferente bem no início da aventura. O jogador é Beckett, membro de uma equipe especial de soldados que está prestes a capturar a presidente da Armacham, companhia por trás do projeto Perseus. No entanto, o que este grupo de não sabe é que estão a perigo por conta de Alma Wade, uma misteriosa menina que aparece de forma fantasmagórica para as pessoas, e que no game anterior era peça principal em um plano de controle mental de soldados clonados. Caberá ao jogador desvendar este sinistro mistério enquanto garante sua sobrevivência.
A jogabilidade do game anterior permanece, basicamente, a mesma: em primeira pessoa, o jogador carrega até três tipos de armamento por vez (sendo possível mudar a modalidade de disparo de cada uma), carregando explosivos e podendo desferir coronhadas... e também continua o sistema de reflexos avançados, que nada mais é que o bom e velho ''bullet time'': o tempo corre mais lentamente, as cores ficam mais vivas em torno dos inimigos, e há um efeito de realce nos contornos do cenário. No entanto, algumas pequenas novidades foram a mira aproximada ao pressionar um dos gatilhos do controle, poder empurrar objetos para criar obstáculos que o protejam do fogo inimigo, e o controle de veículos em certas partes do game. Além disto, vez por outra acontecem os QTEs (quick time event), como quando o jogador precisa se desvencilhar de um inimigo que o dominou, seja metendo a botina na cara deles, dando cotoveladas e aí por diante.
Uma de nossas reclamações do primeiro game da série foi sua similaridade temática entre cenários, que basicamente só alternavam entre ''industrial'' e ''escritório''. Neste game, as coisas variam um pouco mais, mesmo que o começo do game pareça estar no mesmo patamar de mesmice do anterior, portanto não se deixe enganar. Os tipos de inimigos variam por região, aumentando em resistência e tipos de ataque, e vez por outra alguns garantirão que é uma boa não desperdiçar os reflexos especiais – por serem não só ferozes como incrivelmente rápidos.
Enquanto a primeira metade do jogo dá a entender que, mesmo divertido de jogar, há uma mesmice generalizada, a segunda traz um clima mais pesado na cidade. Pilotar os exoesqueletos mecânicos e detonar os inimigos convencionais dá gosto. Além da campanha single-player propriamente dita, o jogo também conta com uma variedade de modos multiplayer, seja em rede local (System Link) ou Internet (Xbox Live) – mas sem bullet time desta vez, beleza? Garanta-se só com sua habilidade.
O visual é muito bacana e traz melhorias em comparação ao anterior, mesmo que não tenha o mesmo impacto causado na época do lançamento do primeiro game em se tratando dos cenários fechados. A cidade aberta, que o jogador tem a chance de conferir mais adiante na aventura, tem um clima bem mais interessante. Desta vez a HUD do jogo segue a linha de jogos como ''Metroid Prime'', com os medidores apresentados como se no visor – no caso, um par de óculos – vestido pelo personagem. Isto também se aplica às interferências provocadas por Alma, fazendo-as distorcidas e com outros defeitos especiais. Os modelos de personagem são bacanas, e o gestual do protagonista continua dando um bom clima de imersão, como pegar objetos do cenário, acenar, e aí por diante. Também são bem dignos de nota os efeitos de iluminação e partículas, principalmente em relação aos ataques e criaturas paranormais. Quanto ao som, a trilha funciona muito bem, repleta de percussões nervosas e corais bastante assustadores, e a dublagem é igualmente competente. Em termos de ambientação, o som continua tão certeiro quanto o game anterior.
FIM PARTE 1.
Nos últimos anos, os fãs de videogame viram uma série de confusões relacionadas à distribuição de certos jogos, fosse por questões de fusões e compras de empresas quanto decisões gerenciais, assim gerando jogos ''órfãos'' como no caso de ''Ghostbusters'', ''Brütal Legend'' e ''50 Cent: Blood on the Sand''. Um dos títulos envolvidos em imbróglios de patentes foi a franquia ''F.E.A.R.'', que teve em seu primeiro game e expansões a distribuição por parte da Sierra, subdivisão da Vivendi. Por pouco sua sequência não precisou ter outro nome por questões de patentes, rendendo o título ''Project Origin'' após uma enquete com os fãs da série. Com o tempo, a Warner Bros Interactive Entertainment comprou a marca ''F.E.A.R.'', assim podendo chamar o game pelo que deveria ser (e aproveitando o voto popular para dar um subtítulo interessante ao mesmo). Dando continuidade à trama originalmente apresentada ao final de 2005, o game diverte e faz bonito, apesar de não ter o mesmo impacto da ocasião.
A trama de ''F.E.A.R. 2'' é apresentada em um certo lugar da mesma cidade onde o primeiro jogo da série e suas expansões são ambientadas – inclusive, um evento de ''F.E.A.R.'' é visto sob uma perspectiva diferente bem no início da aventura. O jogador é Beckett, membro de uma equipe especial de soldados que está prestes a capturar a presidente da Armacham, companhia por trás do projeto Perseus. No entanto, o que este grupo de não sabe é que estão a perigo por conta de Alma Wade, uma misteriosa menina que aparece de forma fantasmagórica para as pessoas, e que no game anterior era peça principal em um plano de controle mental de soldados clonados. Caberá ao jogador desvendar este sinistro mistério enquanto garante sua sobrevivência.
A jogabilidade do game anterior permanece, basicamente, a mesma: em primeira pessoa, o jogador carrega até três tipos de armamento por vez (sendo possível mudar a modalidade de disparo de cada uma), carregando explosivos e podendo desferir coronhadas... e também continua o sistema de reflexos avançados, que nada mais é que o bom e velho ''bullet time'': o tempo corre mais lentamente, as cores ficam mais vivas em torno dos inimigos, e há um efeito de realce nos contornos do cenário. No entanto, algumas pequenas novidades foram a mira aproximada ao pressionar um dos gatilhos do controle, poder empurrar objetos para criar obstáculos que o protejam do fogo inimigo, e o controle de veículos em certas partes do game. Além disto, vez por outra acontecem os QTEs (quick time event), como quando o jogador precisa se desvencilhar de um inimigo que o dominou, seja metendo a botina na cara deles, dando cotoveladas e aí por diante.
Uma de nossas reclamações do primeiro game da série foi sua similaridade temática entre cenários, que basicamente só alternavam entre ''industrial'' e ''escritório''. Neste game, as coisas variam um pouco mais, mesmo que o começo do game pareça estar no mesmo patamar de mesmice do anterior, portanto não se deixe enganar. Os tipos de inimigos variam por região, aumentando em resistência e tipos de ataque, e vez por outra alguns garantirão que é uma boa não desperdiçar os reflexos especiais – por serem não só ferozes como incrivelmente rápidos.
Enquanto a primeira metade do jogo dá a entender que, mesmo divertido de jogar, há uma mesmice generalizada, a segunda traz um clima mais pesado na cidade. Pilotar os exoesqueletos mecânicos e detonar os inimigos convencionais dá gosto. Além da campanha single-player propriamente dita, o jogo também conta com uma variedade de modos multiplayer, seja em rede local (System Link) ou Internet (Xbox Live) – mas sem bullet time desta vez, beleza? Garanta-se só com sua habilidade.
O visual é muito bacana e traz melhorias em comparação ao anterior, mesmo que não tenha o mesmo impacto causado na época do lançamento do primeiro game em se tratando dos cenários fechados. A cidade aberta, que o jogador tem a chance de conferir mais adiante na aventura, tem um clima bem mais interessante. Desta vez a HUD do jogo segue a linha de jogos como ''Metroid Prime'', com os medidores apresentados como se no visor – no caso, um par de óculos – vestido pelo personagem. Isto também se aplica às interferências provocadas por Alma, fazendo-as distorcidas e com outros defeitos especiais. Os modelos de personagem são bacanas, e o gestual do protagonista continua dando um bom clima de imersão, como pegar objetos do cenário, acenar, e aí por diante. Também são bem dignos de nota os efeitos de iluminação e partículas, principalmente em relação aos ataques e criaturas paranormais. Quanto ao som, a trilha funciona muito bem, repleta de percussões nervosas e corais bastante assustadores, e a dublagem é igualmente competente. Em termos de ambientação, o som continua tão certeiro quanto o game anterior.
''F.E.A.R. 2'' é divertido de jogar, mas tem alguns deslizes de execução. A inteligência artificial dos inimigos também não impressiona tanto quanto a do game anterior, mesmo que funcione bem no contexto. Outro elemento que poderá desagradar aos jogadores é o andamento do game. Sim, é divertido de jogar, mas quem der pouca atenção ao mesmo ficará com a impressão errada de que o jogo é a mesma coisa do anterior em termos de andamento – mas quem se aprofundar mais na aventura será recompensado com boas sequências de ação e sustos, principalmente na segunda metade do game. Por fim, fica aquela reclamação de quem gosta demais de filmes de terror, que é saber que vai levar o susto... isto é, o fator surpresa fica bem diluído. Mesmo assim, prepare-se para pular da cadeira uma hora ou outra, porque ninguém é de ferro.
''F.E.A.R. 2: Project Origin'' responde velhas questões, levanta novos mistérios, e novamente traz um bom game de tiroteio em primeira pessoa. Enquanto não é tão impressionante quanto o primeiro episódio foi em sua época de lançamento, algumas passagens do jogo são bem impactantes, como a segunda metade da aventura. Aliás, este é um dos pontos que poderia ter sido melhorado no game – seu andamento: a primeira parte do jogo parece um tanto conservadora e dando a entender que pouca coisa mudou, enquanto não é necessariamente verdade, pois houve a inclusão de veículos, mira aproximada e outras novidades. Na parte audiovisual, o game impressiona mais pela iluminação e efeito (que só adicionam ao pesado clima de terror) do que pelos cenários e personagens. De qualquer forma, ''F.E.A.R. 2'' divertirá bastante os jogadores aptos ao desafio de encarar a sinistra Alma mais uma vez.
Nos últimos anos, os fãs de videogame viram uma série de confusões relacionadas à distribuição de certos jogos, fosse por questões de fusões e compras de empresas quanto decisões gerenciais, assim gerando jogos ''órfãos'' como no caso de ''Ghostbusters'', ''Brütal Legend'' e ''50 Cent: Blood on the Sand''. Um dos títulos envolvidos em imbróglios de patentes foi a franquia ''F.E.A.R.'', que teve em seu primeiro game e expansões a distribuição por parte da Sierra, subdivisão da Vivendi. Por pouco sua sequência não precisou ter outro nome por questões de patentes, rendendo o título ''Project Origin'' após uma enquete com os fãs da série. Com o tempo, a Warner Bros Interactive Entertainment comprou a marca ''F.E.A.R.'', assim podendo chamar o game pelo que deveria ser (e aproveitando o voto popular para dar um subtítulo interessante ao mesmo). Dando continuidade à trama originalmente apresentada ao final de 2005, o game diverte e faz bonito, apesar de não ter o mesmo impacto da ocasião.
A trama de ''F.E.A.R. 2'' é apresentada em um certo lugar da mesma cidade onde o primeiro jogo da série e suas expansões são ambientadas – inclusive, um evento de ''F.E.A.R.'' é visto sob uma perspectiva diferente bem no início da aventura. O jogador é Beckett, membro de uma equipe especial de soldados que está prestes a capturar a presidente da Armacham, companhia por trás do projeto Perseus. No entanto, o que este grupo de não sabe é que estão a perigo por conta de Alma Wade, uma misteriosa menina que aparece de forma fantasmagórica para as pessoas, e que no game anterior era peça principal em um plano de controle mental de soldados clonados. Caberá ao jogador desvendar este sinistro mistério enquanto garante sua sobrevivência.
A jogabilidade do game anterior permanece, basicamente, a mesma: em primeira pessoa, o jogador carrega até três tipos de armamento por vez (sendo possível mudar a modalidade de disparo de cada uma), carregando explosivos e podendo desferir coronhadas... e também continua o sistema de reflexos avançados, que nada mais é que o bom e velho ''bullet time'': o tempo corre mais lentamente, as cores ficam mais vivas em torno dos inimigos, e há um efeito de realce nos contornos do cenário. No entanto, algumas pequenas novidades foram a mira aproximada ao pressionar um dos gatilhos do controle, poder empurrar objetos para criar obstáculos que o protejam do fogo inimigo, e o controle de veículos em certas partes do game. Além disto, vez por outra acontecem os QTEs (quick time event), como quando o jogador precisa se desvencilhar de um inimigo que o dominou, seja metendo a botina na cara deles, dando cotoveladas e aí por diante.
Uma de nossas reclamações do primeiro game da série foi sua similaridade temática entre cenários, que basicamente só alternavam entre ''industrial'' e ''escritório''. Neste game, as coisas variam um pouco mais, mesmo que o começo do game pareça estar no mesmo patamar de mesmice do anterior, portanto não se deixe enganar. Os tipos de inimigos variam por região, aumentando em resistência e tipos de ataque, e vez por outra alguns garantirão que é uma boa não desperdiçar os reflexos especiais – por serem não só ferozes como incrivelmente rápidos.
Enquanto a primeira metade do jogo dá a entender que, mesmo divertido de jogar, há uma mesmice generalizada, a segunda traz um clima mais pesado na cidade. Pilotar os exoesqueletos mecânicos e detonar os inimigos convencionais dá gosto. Além da campanha single-player propriamente dita, o jogo também conta com uma variedade de modos multiplayer, seja em rede local (System Link) ou Internet (Xbox Live) – mas sem bullet time desta vez, beleza? Garanta-se só com sua habilidade.
O visual é muito bacana e traz melhorias em comparação ao anterior, mesmo que não tenha o mesmo impacto causado na época do lançamento do primeiro game em se tratando dos cenários fechados. A cidade aberta, que o jogador tem a chance de conferir mais adiante na aventura, tem um clima bem mais interessante. Desta vez a HUD do jogo segue a linha de jogos como ''Metroid Prime'', com os medidores apresentados como se no visor – no caso, um par de óculos – vestido pelo personagem. Isto também se aplica às interferências provocadas por Alma, fazendo-as distorcidas e com outros defeitos especiais. Os modelos de personagem são bacanas, e o gestual do protagonista continua dando um bom clima de imersão, como pegar objetos do cenário, acenar, e aí por diante. Também são bem dignos de nota os efeitos de iluminação e partículas, principalmente em relação aos ataques e criaturas paranormais. Quanto ao som, a trilha funciona muito bem, repleta de percussões nervosas e corais bastante assustadores, e a dublagem é igualmente competente. Em termos de ambientação, o som continua tão certeiro quanto o game anterior.
FIM PARTE 1.
Última edição por Keruru em 20/2/2009, 10:02, editado 1 vez(es)
F.E.A.R. 2:Project Origin - Uma sequencia com alma [Dividido em 2 partes] :: Comentários
PARTE 2:
''F.E.A.R. 2'' é divertido de jogar, mas tem alguns deslizes de execução. A inteligência artificial dos inimigos também não impressiona tanto quanto a do game anterior, mesmo que funcione bem no contexto. Outro elemento que poderá desagradar aos jogadores é o andamento do game. Sim, é divertido de jogar, mas quem der pouca atenção ao mesmo ficará com a impressão errada de que o jogo é a mesma coisa do anterior em termos de andamento – mas quem se aprofundar mais na aventura será recompensado com boas sequências de ação e sustos, principalmente na segunda metade do game. Por fim, fica aquela reclamação de quem gosta demais de filmes de terror, que é saber que vai levar o susto... isto é, o fator surpresa fica bem diluído. Mesmo assim, prepare-se para pular da cadeira uma hora ou outra, porque ninguém é de ferro.
''F.E.A.R. 2: Project Origin'' responde velhas questões, levanta novos mistérios, e novamente traz um bom game de tiroteio em primeira pessoa. Enquanto não é tão impressionante quanto o primeiro episódio foi em sua época de lançamento, algumas passagens do jogo são bem impactantes, como a segunda metade da aventura. Aliás, este é um dos pontos que poderia ter sido melhorado no game – seu andamento: a primeira parte do jogo parece um tanto conservadora e dando a entender que pouca coisa mudou, enquanto não é necessariamente verdade, pois houve a inclusão de veículos, mira aproximada e outras novidades. Na parte audiovisual, o game impressiona mais pela iluminação e efeito (que só adicionam ao pesado clima de terror) do que pelos cenários e personagens. De qualquer forma, ''F.E.A.R. 2'' divertirá bastante os jogadores aptos ao desafio de encarar a sinistra Alma mais uma vez.
Nos últimos anos, os fãs de videogame viram uma série de confusões relacionadas à distribuição de certos jogos, fosse por questões de fusões e compras de empresas quanto decisões gerenciais, assim gerando jogos ''órfãos'' como no caso de ''Ghostbusters'', ''Brütal Legend'' e ''50 Cent: Blood on the Sand''. Um dos títulos envolvidos em imbróglios de patentes foi a franquia ''F.E.A.R.'', que teve em seu primeiro game e expansões a distribuição por parte da Sierra, subdivisão da Vivendi. Por pouco sua sequência não precisou ter outro nome por questões de patentes, rendendo o título ''Project Origin'' após uma enquete com os fãs da série. Com o tempo, a Warner Bros Interactive Entertainment comprou a marca ''F.E.A.R.'', assim podendo chamar o game pelo que deveria ser (e aproveitando o voto popular para dar um subtítulo interessante ao mesmo). Dando continuidade à trama originalmente apresentada ao final de 2005, o game diverte e faz bonito, apesar de não ter o mesmo impacto da ocasião.
A trama de ''F.E.A.R. 2'' é apresentada em um certo lugar da mesma cidade onde o primeiro jogo da série e suas expansões são ambientadas – inclusive, um evento de ''F.E.A.R.'' é visto sob uma perspectiva diferente bem no início da aventura. O jogador é Beckett, membro de uma equipe especial de soldados que está prestes a capturar a presidente da Armacham, companhia por trás do projeto Perseus. No entanto, o que este grupo de não sabe é que estão a perigo por conta de Alma Wade, uma misteriosa menina que aparece de forma fantasmagórica para as pessoas, e que no game anterior era peça principal em um plano de controle mental de soldados clonados. Caberá ao jogador desvendar este sinistro mistério enquanto garante sua sobrevivência.
A jogabilidade do game anterior permanece, basicamente, a mesma: em primeira pessoa, o jogador carrega até três tipos de armamento por vez (sendo possível mudar a modalidade de disparo de cada uma), carregando explosivos e podendo desferir coronhadas... e também continua o sistema de reflexos avançados, que nada mais é que o bom e velho ''bullet time'': o tempo corre mais lentamente, as cores ficam mais vivas em torno dos inimigos, e há um efeito de realce nos contornos do cenário. No entanto, algumas pequenas novidades foram a mira aproximada ao pressionar um dos gatilhos do controle, poder empurrar objetos para criar obstáculos que o protejam do fogo inimigo, e o controle de veículos em certas partes do game. Além disto, vez por outra acontecem os QTEs (quick time event), como quando o jogador precisa se desvencilhar de um inimigo que o dominou, seja metendo a botina na cara deles, dando cotoveladas e aí por diante.
Uma de nossas reclamações do primeiro game da série foi sua similaridade temática entre cenários, que basicamente só alternavam entre ''industrial'' e ''escritório''. Neste game, as coisas variam um pouco mais, mesmo que o começo do game pareça estar no mesmo patamar de mesmice do anterior, portanto não se deixe enganar. Os tipos de inimigos variam por região, aumentando em resistência e tipos de ataque, e vez por outra alguns garantirão que é uma boa não desperdiçar os reflexos especiais – por serem não só ferozes como incrivelmente rápidos.
Enquanto a primeira metade do jogo dá a entender que, mesmo divertido de jogar, há uma mesmice generalizada, a segunda traz um clima mais pesado na cidade. Pilotar os exoesqueletos mecânicos e detonar os inimigos convencionais dá gosto. Além da campanha single-player propriamente dita, o jogo também conta com uma variedade de modos multiplayer, seja em rede local (System Link) ou Internet (Xbox Live) – mas sem bullet time desta vez, beleza? Garanta-se só com sua habilidade.
O visual é muito bacana e traz melhorias em comparação ao anterior, mesmo que não tenha o mesmo impacto causado na época do lançamento do primeiro game em se tratando dos cenários fechados. A cidade aberta, que o jogador tem a chance de conferir mais adiante na aventura, tem um clima bem mais interessante. Desta vez a HUD do jogo segue a linha de jogos como ''Metroid Prime'', com os medidores apresentados como se no visor – no caso, um par de óculos – vestido pelo personagem. Isto também se aplica às interferências provocadas por Alma, fazendo-as distorcidas e com outros defeitos especiais. Os modelos de personagem são bacanas, e o gestual do protagonista continua dando um bom clima de imersão, como pegar objetos do cenário, acenar, e aí por diante. Também são bem dignos de nota os efeitos de iluminação e partículas, principalmente em relação aos ataques e criaturas paranormais. Quanto ao som, a trilha funciona muito bem, repleta de percussões nervosas e corais bastante assustadores, e a dublagem é igualmente competente. Em termos de ambientação, o som continua tão certeiro quanto o game anterior.
''F.E.A.R. 2'' é divertido de jogar, mas tem alguns deslizes de execução. A inteligência artificial dos inimigos também não impressiona tanto quanto a do game anterior, mesmo que funcione bem no contexto. Outro elemento que poderá desagradar aos jogadores é o andamento do game. Sim, é divertido de jogar, mas quem der pouca atenção ao mesmo ficará com a impressão errada de que o jogo é a mesma coisa do anterior em termos de andamento – mas quem se aprofundar mais na aventura será recompensado com boas sequências de ação e sustos, principalmente na segunda metade do game. Por fim, fica aquela reclamação de quem gosta demais de filmes de terror, que é saber que vai levar o susto... isto é, o fator surpresa fica bem diluído. Mesmo assim, prepare-se para pular da cadeira uma hora ou outra, porque ninguém é de ferro.
''F.E.A.R. 2: Project Origin'' responde velhas questões, levanta novos mistérios, e novamente traz um bom game de tiroteio em primeira pessoa. Enquanto não é tão impressionante quanto o primeiro episódio foi em sua época de lançamento, algumas passagens do jogo são bem impactantes, como a segunda metade da aventura. Aliás, este é um dos pontos que poderia ter sido melhorado no game – seu andamento: a primeira parte do jogo parece um tanto conservadora e dando a entender que pouca coisa mudou, enquanto não é necessariamente verdade, pois houve a inclusão de veículos, mira aproximada e outras novidades. Na parte audiovisual, o game impressiona mais pela iluminação e efeito (que só adicionam ao pesado clima de terror) do que pelos cenários e personagens. De qualquer forma, ''F.E.A.R. 2'' divertirá bastante os jogadores aptos ao desafio de encarar a sinistra Alma mais uma vez.
A favor
- As sequências de tiroteio continuam divertidas que só;
- Passagens sombrias do game têm boa apresentação;
- Cenários da cidade em ruínas são muito bacanas;
- Trilha sonora repleta de percussão e coros assustadores;
- Poder reencontrar a sinistra Alma.
Contra
- Jogo demora um pouco a engrenar, causando a falsa impressão de mesmice;
- Primeiros cenários são pouco inspirados, adicionando à razão citada acima;
- Inteligência artificial do game não impressiona tanto quanto antes;
- Menos assustador do que o anterior (mas ainda assim rolam pulos da cadeira).
Fonte: FB
''F.E.A.R. 2'' é divertido de jogar, mas tem alguns deslizes de execução. A inteligência artificial dos inimigos também não impressiona tanto quanto a do game anterior, mesmo que funcione bem no contexto. Outro elemento que poderá desagradar aos jogadores é o andamento do game. Sim, é divertido de jogar, mas quem der pouca atenção ao mesmo ficará com a impressão errada de que o jogo é a mesma coisa do anterior em termos de andamento – mas quem se aprofundar mais na aventura será recompensado com boas sequências de ação e sustos, principalmente na segunda metade do game. Por fim, fica aquela reclamação de quem gosta demais de filmes de terror, que é saber que vai levar o susto... isto é, o fator surpresa fica bem diluído. Mesmo assim, prepare-se para pular da cadeira uma hora ou outra, porque ninguém é de ferro.
''F.E.A.R. 2: Project Origin'' responde velhas questões, levanta novos mistérios, e novamente traz um bom game de tiroteio em primeira pessoa. Enquanto não é tão impressionante quanto o primeiro episódio foi em sua época de lançamento, algumas passagens do jogo são bem impactantes, como a segunda metade da aventura. Aliás, este é um dos pontos que poderia ter sido melhorado no game – seu andamento: a primeira parte do jogo parece um tanto conservadora e dando a entender que pouca coisa mudou, enquanto não é necessariamente verdade, pois houve a inclusão de veículos, mira aproximada e outras novidades. Na parte audiovisual, o game impressiona mais pela iluminação e efeito (que só adicionam ao pesado clima de terror) do que pelos cenários e personagens. De qualquer forma, ''F.E.A.R. 2'' divertirá bastante os jogadores aptos ao desafio de encarar a sinistra Alma mais uma vez.
Nos últimos anos, os fãs de videogame viram uma série de confusões relacionadas à distribuição de certos jogos, fosse por questões de fusões e compras de empresas quanto decisões gerenciais, assim gerando jogos ''órfãos'' como no caso de ''Ghostbusters'', ''Brütal Legend'' e ''50 Cent: Blood on the Sand''. Um dos títulos envolvidos em imbróglios de patentes foi a franquia ''F.E.A.R.'', que teve em seu primeiro game e expansões a distribuição por parte da Sierra, subdivisão da Vivendi. Por pouco sua sequência não precisou ter outro nome por questões de patentes, rendendo o título ''Project Origin'' após uma enquete com os fãs da série. Com o tempo, a Warner Bros Interactive Entertainment comprou a marca ''F.E.A.R.'', assim podendo chamar o game pelo que deveria ser (e aproveitando o voto popular para dar um subtítulo interessante ao mesmo). Dando continuidade à trama originalmente apresentada ao final de 2005, o game diverte e faz bonito, apesar de não ter o mesmo impacto da ocasião.
A trama de ''F.E.A.R. 2'' é apresentada em um certo lugar da mesma cidade onde o primeiro jogo da série e suas expansões são ambientadas – inclusive, um evento de ''F.E.A.R.'' é visto sob uma perspectiva diferente bem no início da aventura. O jogador é Beckett, membro de uma equipe especial de soldados que está prestes a capturar a presidente da Armacham, companhia por trás do projeto Perseus. No entanto, o que este grupo de não sabe é que estão a perigo por conta de Alma Wade, uma misteriosa menina que aparece de forma fantasmagórica para as pessoas, e que no game anterior era peça principal em um plano de controle mental de soldados clonados. Caberá ao jogador desvendar este sinistro mistério enquanto garante sua sobrevivência.
A jogabilidade do game anterior permanece, basicamente, a mesma: em primeira pessoa, o jogador carrega até três tipos de armamento por vez (sendo possível mudar a modalidade de disparo de cada uma), carregando explosivos e podendo desferir coronhadas... e também continua o sistema de reflexos avançados, que nada mais é que o bom e velho ''bullet time'': o tempo corre mais lentamente, as cores ficam mais vivas em torno dos inimigos, e há um efeito de realce nos contornos do cenário. No entanto, algumas pequenas novidades foram a mira aproximada ao pressionar um dos gatilhos do controle, poder empurrar objetos para criar obstáculos que o protejam do fogo inimigo, e o controle de veículos em certas partes do game. Além disto, vez por outra acontecem os QTEs (quick time event), como quando o jogador precisa se desvencilhar de um inimigo que o dominou, seja metendo a botina na cara deles, dando cotoveladas e aí por diante.
Uma de nossas reclamações do primeiro game da série foi sua similaridade temática entre cenários, que basicamente só alternavam entre ''industrial'' e ''escritório''. Neste game, as coisas variam um pouco mais, mesmo que o começo do game pareça estar no mesmo patamar de mesmice do anterior, portanto não se deixe enganar. Os tipos de inimigos variam por região, aumentando em resistência e tipos de ataque, e vez por outra alguns garantirão que é uma boa não desperdiçar os reflexos especiais – por serem não só ferozes como incrivelmente rápidos.
Enquanto a primeira metade do jogo dá a entender que, mesmo divertido de jogar, há uma mesmice generalizada, a segunda traz um clima mais pesado na cidade. Pilotar os exoesqueletos mecânicos e detonar os inimigos convencionais dá gosto. Além da campanha single-player propriamente dita, o jogo também conta com uma variedade de modos multiplayer, seja em rede local (System Link) ou Internet (Xbox Live) – mas sem bullet time desta vez, beleza? Garanta-se só com sua habilidade.
O visual é muito bacana e traz melhorias em comparação ao anterior, mesmo que não tenha o mesmo impacto causado na época do lançamento do primeiro game em se tratando dos cenários fechados. A cidade aberta, que o jogador tem a chance de conferir mais adiante na aventura, tem um clima bem mais interessante. Desta vez a HUD do jogo segue a linha de jogos como ''Metroid Prime'', com os medidores apresentados como se no visor – no caso, um par de óculos – vestido pelo personagem. Isto também se aplica às interferências provocadas por Alma, fazendo-as distorcidas e com outros defeitos especiais. Os modelos de personagem são bacanas, e o gestual do protagonista continua dando um bom clima de imersão, como pegar objetos do cenário, acenar, e aí por diante. Também são bem dignos de nota os efeitos de iluminação e partículas, principalmente em relação aos ataques e criaturas paranormais. Quanto ao som, a trilha funciona muito bem, repleta de percussões nervosas e corais bastante assustadores, e a dublagem é igualmente competente. Em termos de ambientação, o som continua tão certeiro quanto o game anterior.
''F.E.A.R. 2'' é divertido de jogar, mas tem alguns deslizes de execução. A inteligência artificial dos inimigos também não impressiona tanto quanto a do game anterior, mesmo que funcione bem no contexto. Outro elemento que poderá desagradar aos jogadores é o andamento do game. Sim, é divertido de jogar, mas quem der pouca atenção ao mesmo ficará com a impressão errada de que o jogo é a mesma coisa do anterior em termos de andamento – mas quem se aprofundar mais na aventura será recompensado com boas sequências de ação e sustos, principalmente na segunda metade do game. Por fim, fica aquela reclamação de quem gosta demais de filmes de terror, que é saber que vai levar o susto... isto é, o fator surpresa fica bem diluído. Mesmo assim, prepare-se para pular da cadeira uma hora ou outra, porque ninguém é de ferro.
''F.E.A.R. 2: Project Origin'' responde velhas questões, levanta novos mistérios, e novamente traz um bom game de tiroteio em primeira pessoa. Enquanto não é tão impressionante quanto o primeiro episódio foi em sua época de lançamento, algumas passagens do jogo são bem impactantes, como a segunda metade da aventura. Aliás, este é um dos pontos que poderia ter sido melhorado no game – seu andamento: a primeira parte do jogo parece um tanto conservadora e dando a entender que pouca coisa mudou, enquanto não é necessariamente verdade, pois houve a inclusão de veículos, mira aproximada e outras novidades. Na parte audiovisual, o game impressiona mais pela iluminação e efeito (que só adicionam ao pesado clima de terror) do que pelos cenários e personagens. De qualquer forma, ''F.E.A.R. 2'' divertirá bastante os jogadores aptos ao desafio de encarar a sinistra Alma mais uma vez.
A favor
- As sequências de tiroteio continuam divertidas que só;
- Passagens sombrias do game têm boa apresentação;
- Cenários da cidade em ruínas são muito bacanas;
- Trilha sonora repleta de percussão e coros assustadores;
- Poder reencontrar a sinistra Alma.
Contra
- Jogo demora um pouco a engrenar, causando a falsa impressão de mesmice;
- Primeiros cenários são pouco inspirados, adicionando à razão citada acima;
- Inteligência artificial do game não impressiona tanto quanto antes;
- Menos assustador do que o anterior (mas ainda assim rolam pulos da cadeira).
Fonte: FB
To jogando o F.E.A.R. 2 do 360, ta muito bom, mas pra quem jogou o primeiro vai sentir as diferenças pelo menos na primeira meia hora de jogo, mas depois é como ta no texto da Keruru.
Tópicos semelhantes
» [Preview] F.E.A.R. 2: Project Origin
» [PS3] Killzone 3 com co-op em ecrã dividido "Notícias"
» [PS3] Killzone 3 com co-op em ecrã dividido? "Notícias"
» [PC] Novo SimCity com ligação obrigatória ao Origin
» [Multi] Designer de Dishonored diz estar dividido sobre a ideia de criar uma sequência para o título
» [PS3] Killzone 3 com co-op em ecrã dividido "Notícias"
» [PS3] Killzone 3 com co-op em ecrã dividido? "Notícias"
» [PC] Novo SimCity com ligação obrigatória ao Origin
» [Multi] Designer de Dishonored diz estar dividido sobre a ideia de criar uma sequência para o título
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
18/5/2018, 00:43 por lentini800
» Problema com psp (ajuda pff)
3/4/2018, 15:48 por gilbaroni
» desbloqueio nintendo dsi 1.4.5
27/2/2018, 17:18 por andersonrpg1
» [Tutorial] Free MCBoot - Destravamento de PS2 pelo Memory Card
3/1/2018, 06:46 por cmendes
» Meu psp da interferência quando uso o fane de ouvido
26/9/2016, 22:30 por yversow sant'anna
» Urgente pfv
23/9/2016, 21:21 por Charlesluchina10
» Um problema que ainda não achei igual.
18/9/2016, 20:13 por andersonrpg1
» Identificando versão e geração da placa-mãe do seu PSP
22/8/2016, 14:26 por kirakiller
» Meu psp não ler os jogos e nem carrega a bateria
6/8/2016, 23:31 por WILLIAMBRS
» Wallpaper "Transparente"
24/7/2016, 09:53 por nardo motta