Embora os detalhes sobre o aguardado novo portátil da Sony ainda sejam relativamente escassos, uma entrevista concedida pelo presidente da SCEA World Studios, Shuhei Yoshida, à revista britânica EDGE lançou um pouco mais de luz sobre o aparelho, revelando parte da estratégia da Sony para colocar o NGP no mercado.

Yoshida afirmou, entre outras coisas, que o lançamento do NGP não colocará um fim imediato nas vendas do PSP, dada a popularidade e o baixo preço deste último — a propósito, as recusas em revelar um possível preço final para o aparelho persistem.

Em relação a uma preocupação óbvia, a possível carência de títulos no momento em que o portátil for lançado — a exemplo do PS3 —, Yoshida disse que não há motivo para preocupações, já que portar jogos do PS3 é uma meta desde que o NGP foi originalmente concebido; ademais, o processo seria relativamente simples.

O executivo ainda afirmou que a plataforma de desenvolvimento do NGP deve ser “a mais simples possível”, o que fortalece ainda mais a crença de um fronte considerável de títulos logo de saída. E sim, Yoshida ainda confirmou que o título NGP tem o mesmo destino de outros como “Project Natal” (Kinect) e “Revolution” (Wii) — trata-se apenas de um codinome temporário. Não, provavelmente não será PSP2.